A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sábado, 13 de setembro de 2008

A universidade do futuro

Nos debates acerca da adaptação do ensino à vida real existem todavia muitos equívocos, particularmente quando equacionam a “utilidade” da formação quase exclusivamente com a criação de competências técnicas / tecnológicas. Esquece-se que as novas tecnologias podem produzir artesãos e mecânicos de muita boa qualidade, mas muitos portugueses já fizeram a sua vida até agora relativamente bem com tais competências sem terem chegado a completar o ensino secundário, e muitos com nenhuma formação escolar básica! Portugal não precisa somente de mais artesãos e mecânicos, mas de jovens e adultos com capacidade crítica, de decisão e de inovação. No mundo global de conhecimento actual, as competências não se adquirem somente com engenharias, ou com cursos que prometem emprego imediato no pequeno e frágil mercado nacional. A economia global que será dominada cada vez mais por países com grandes potencialidades competitivas, a evolução humana que já passou pelas fases de homo habilis, faber e sapiens sapiens, vai precisar de atingir mais um patamar, ou seja, as universidades do futuro terão que produzir homo sapiens sapiens sapiens ! Este escalão de tripla sabedoria implica uma combinação de competências tecnológicas, valores humanos e respeito pela natureza. Já não estamos na fase da revolução industrial que produziu o capitalismo selvagem e as crises ambientais que vivemos.

1 comentário:

Daniel disse...

Caro Teotónio,

Essas e outras ideias que já ouvimos em tanto sítio são importantes, muito bonitas até de se dizer; mas na verdade pouco ou nada valem. Interessante essa noção de Homo três vezes sapiens; só é pena é que não passe de uma argumentação filosófica bem escrita. O que nós temos realmente de fazer é propor medidas concretas, facilmente postas em prática, para destruir todos os modelos caducos de ensino que ainda subsistem nas universidades e em todas as outras escolas portuguesas (e tomar isso como a rampa de lançamento para uma universidade do futuro). Outro objectivo menos ambicioso que esse não passa de retórica sem fundamento. A questão aqui é o que é que nós estamos dispostos a fazer pela cultura portuguesa (primeiro e acima de tudo). O Agostinho, por exemplo, tinha os Cadernos de Iniciação Cultural. E nós, o que é que temos? Retóricas em blogues? A questão é: o que é que nós estamos dispostos a fazer na terra onde vivemos para dar cultura às pessoasque não a têm mas que a querem ter? O que é que vamos fazer para instaurar em Portugal uma Universidade Livre?, por exemplo, como dizia o Agostinho. Isso é que me parece merecer uma conversa. Resta saber se há pessoas com quem conversar...