A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quarta-feira, 3 de setembro de 2008

"A Saudade"


"Sedento bebo teu perfume e seguro teu rosto
com ambas as mãos, como quem segura
na alma um milagre.
Queima-nos a proximidade, olhos nos olhos, como estamos.
E contudo me sussurras: "Tenho tanta saudade de ti!"
Falas tão misteriosa e desejosa, como se eu estivesse
exilado em outro mundo.

Mulher,
que mares levas no peito, e quem és?
Canta ainda uma vez mais tua saudade,
por que te ouça
e os instantes me pareçam botões prenhes
de que florescessem de fato... eternidades"

- Lucien Blaga, 1919, in A Grande Travessia, selecção, tradução e introdução de Caetano Waldrigues Galindo, edição bilingue romeno-português, Brasília, Editora Universidade de Brasília, 2005, p.87


Lucien Blaga é um dos mais eminentes filósofos e poetas romenos do século XX, sendo autor de quase quarenta livros. Foi diplomata em Portugal. É um poeta e pensador da saudade, tradução legítima do romeno "dor".

6 comentários:

Anónimo disse...

De facto a mais funda saudade é a que irrompe dessa distância que explode na proximidade!

Anónimo disse...

E o florescimento da eternidade no instante... Recorda uma das mais profundas interpretações da saudade, a de Eduardo Lourenço, no ensaio "Tempo e Poesia", do livro do mesmo nome.

pianistaboxeador21 disse...

Um desejo desesperado, e insano e verdadeiro e visceral.

AMOR.

ABRAÇÃO,

DANIEL

Paulo Borges disse...

Está por fazer um estudo profundo das relações da saudade com as mil faces de Eros...

Casimiro Ceivães disse...

Paulo Borges, é verdade... e um outro (mas este era titânico): a saudade descrita por quem não tem a palavra "saudade". Lembro-me de uma passagem do Hermann Hesse, julgo que no "Narciso e Goldmundo"...

Paulo Borges disse...

Esse é ainda mais importante!...