A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sexta-feira, 26 de setembro de 2008

A "parceria especial" entre Cabo Verde e a UE e de outra possibilidade fundadora para uma "União Lusófona"

A Parceria entre Cabo Verde e a União Europeia foi debatida entre 10 e 11 de Setembro, em Bruxelas, no âmbito de uma palestra sobre a "Parceria Especial União Europeia/Cabo Verde" organizada pelo Euro deputado Ribeiro e Castro e intitulada "Dois olhares, uma visão comum". A parceria especial tem sido objeto de raro consenso entre governo e oposição cabo verdianos, e entre Cabo Verde e a União Europeia.

Esta "Parceria Especial" que data da última presidência portuguesa da União Europeia pretende ir muito para além da pura convergência económica e das tradicionais relações doador-recepcionário que têm caracterizado as relações entre antigas potencias europeias e colonizados africanos. O modelo está esgotado e o estado atual da maioria dos países africanos que têm beneficiado destas relações "neocoloniais" indica que este modelo de auxílio é ineficiente e que não tem contribuído para o melhoramento da vida da maioria dos africanos. A "parceria especial" deve focar o auxílio europeu nas áreas da boa governança, estabilidade social e política, assim como no desenvolvimento da sociedade do conhecimento e da informática.
O reconhecimento da existência de uma "relação especial" entre a Europa e Cabo Verde, consagrado em 2007, é determinante para aproximar ainda mais Portugal de Cabo Verde, o país lusófono que mais próximo tem estado da diplomacia portuguesa e cuja colaboração na missão naval portuguesa de auxílio à Guiné-Bissau na guerra de 1998 foi tão importante.

Neste sentido, as notícias mais recentes que dão como estando a ser cuidadosamente avaliada pelas autoridades caboverdianas a introdução do Euro como moeda de circulação corrente no arquipélago são mais um passo para a aproximação entre este país lusófono e a União Europeia. Já há dez anos que existe um acordo de convertibilidade entre a então moeda portuguesa, o Escudo (hoje, o Euro) e o escudo caboverdiano (CVE) e o crescimento sólido da economia do país encontrou aqui boa parte da sua sustentação. Em 2004, o atual Presidente da Comissão Europeia, o português Durão Barroso anunciou que Cabo Verde iria integrar a "área de influência da União Europeia", pela via do reforço das suas ligações com Portugal.
Como saberão aqueles que mais nos frequentam, somos fervorosos defensores das virtualidades do estabelecimento de uma "União Lusófona", uma forma de re-unificação polítca, económica e cultural entre os países que compõem atualmente a CPLP (a que se poderia juntar depois a Galiza). A forma percusora que poderia tomar esta união poderia passar pela religação dos dois países da CPLP que têm níveis de desenvolvimento económico, político e social mais semelhantes entre si, que são Portugal e o Brasil. Mas o bom sucesso de Cabo Verde, a vontade expressa de muita da sua população e até a presença de uma tão grande comunidade caboverdiana migrante em Portugal abrem portas a uma outra possibilidade:
a aproximação entre Portugal e Cabo Verde e até talvez o estabelecimento entre Portugal e Cabo Verde do mesmo protótipo de "União Lusófona" que também advogamos para Portugal e para o Brasil.



Fontes:

http://www.governo.cv/index.php?option=com_content&task=view&id=920
http://www.portalangop.co.ao/motix/pt_pt/noticias/africa/Parlamento-Europeu-debate-Parceria-Especial-Cabo-Verde,0fdef315-fcae-4a63-9dfd-07b6f939c6b4.html
http://arquivo.vozdipovo-online.com/conteudos/cabo_verde/parceria_especial_entre_a_uniao_europeia_e_cabo_verde_aprovada_pelos_27/ http://pt.globalvoicesonline.org/2008/05/08/cabo-verde-sobre-a-possivel-adocao-do-euro/
http://terra-longe.blogspot.com/2008/05/circulao-do-euro-em-cabo-verde-com-as.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cabo_Verde

1 comentário:

Estudo Geral disse...

Boa. A análise das relações políticas lusófonas entre si e com o mundo, a patir do real concreto, fazem-nos muita falta.