A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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sexta-feira, 5 de setembro de 2008

O Largo da Graça


3. Alimentação

Ontem estive com o meu amigo Jorge. Jantámos juntos. E disse-me ele: "O pessoal come demais. Já reparaste que bastava eliminar a carne e o peixe ao pequeno almoço e ao jantar para reduzir a mais de metade o sacrifício animal?"
E como podia eu deixar de concordar?!

A alimentação tradicional que temos por cá tem séculos atrás de séculos. Ora, se nós somos também o que comemos, então estamos bem cristalizados naquilo que somos. Ou não?

Com o tempo tudo muda, até os hábitos alimentares. Mas tem mudado devagar e não necessariamente para melhor. É verdade que nestes tempos que correm está tudo a mudar mais depressa, embora como sabemos o espaço que passa e o tempo que mede, depende do posicionamento de quem observa...

Ao lado da alimentação tradicional podemos pensar numa alimentação... vegetariana. Mas logo algumas perguntas se vão chegando:
1) Será que depois de tantos séculos a comer mais do mesmo, se deverá (e poderá) mudar de um dia para o outro?
2)E que alterações no comportamento, e na saúde, poderemos esperar?
3) Será uma alimentação vegetariana (à boa maneira dos carneiros, dos cavalos e dos elefantes) mais apaziguadora para a mente, o espírito e a alma?

Eu comprometo-me. Sejamos as próprias ideias. "Semeemos a doutrina e sejamos apóstolos pela praxis".

Até logo.


Luis Santos


P.S.: O título ainda continua a ter música. Desta vez é o Rão Kyao, mas tem mais...

11 comentários:

Anónimo disse...

Este texto é absurdo, lê-lo uma perda de tempo. O conceito de alimentação enquanto doutrina constituinte de uma ética só é aplicável a seres humanos. Nada diz «dos carneiros, dos cavalos e dos elefantes».
Toda a opção ética alimentar humana é justificável, como o é toda a ética. Não há éticas más e éticas boas, há ética coerentes e incoerentes, como tudo, como as nossas vidas.
A opção vegetariana extremada é má nutrição, desaconselhada por todo o organismo internacional de saúde. O Homem é um ser omnívoro, que, sem dúvida, deveria ingerir menos proteína animal, mas sem esta morre, nada pode substituir a vitamina B12 na fonte vegetal.
Eticamente o veganismo é uma mera mania de classe média-alta urbana, e uma aldrabice ética, porque as plantas são seres vivos, devorá-las é matá-las e sentem dor.

Paulo Borges disse...

Este comentário, além de laborar no erro grosseiro e ultrapassado de pensar a ética à escala meramente humana e logo antropocêntrica, ignora elementares dados científicos, que mostram que há mais fontes de proteína no seitan e no tofu do que no bife de vaca, e que sugerem que a sensibilidade existente nas plantas é reflexa, não estando associada a uma vida consciente autónoma.
A prova de que não se morre sendo vegetariano é que estes aumentam cada vez mais e estão de boa saúde.
Quanto ao mais, caro Luís Carlos, parece-me evidente, por experiência própria, que a alimentação vegetariana é apaziguadora, sobretudo da má consciência de se viver à custa do sofrimento de outros seres vivos e sensíveis como nós. Todavia, não substitui nem pode substituir a meditação como forma de transmutar em consciência e criatividade a energia das emoções destrutivas. Não é sobretudo do que se come mas do que se pensa que vem o conflito e logo o tormento interior, embora o que se come contribua para a obtusidade e insensibilidade que predominam no mundo.

Anónimo disse...

Vitamina B12, disse - você não sabe ler?
Antropocêntrica, claro, «a sensibilidade existente nas plantas é reflexa, não estando associada a uma vida consciente autónoma» - com a mesma tese se classificou o negro como não pensante, equiparando-o ao gado (verdade não foi à cenoura).
Você só diz barbaridades. Como se torna evidente também sou membro do MIL e apenas estou a cumprir o apreço do seu líder beatificado pelo anonimato.
Fale do que sabe senhor filósofo, evita asneiras, eu sou médico.
«A prova de que não se morre sendo vegetariano é que estes aumentam cada vez mais e estão de boa saúde.» - os vírus também, e o cancro.
Fale de apaziguação às plantas carnívoras.

AAG News disse...

Concordo que no ocidente, "Eticamente o veganismo é uma mera mania de classe média-alta urbana, e uma aldrabice ética", mais do que isso uma moda, mas na India é um princípio cultural fundamental.

"Toda a opção ética alimentar humana é justificável, como o é toda a ética."...diz o "toureiro e matador", seguindo esse princípio, o canibalismo e o vampirismo são também justificados, éticamente coerentes e mais do que isso saudáveis para uma alimentação correta omnívora ?

Acho que as opções de cada um devem ser respeitadas e se alguém quiser ser vegetariano ou estritamente carnivoro ou omnivoro, isso é lá com cada um, a moralização da parte dos defensores ou detratores de todas essas ideias é que acho absurdo.

Por exemplo para quem goste de beber vinho com a refeição, não recomendo o vegetarianismo, mas para quem não gosta, porque não optar por isso ?

Eu por mim não abdico do vinho !

Saudações Omnívoras,
Luís Cruz Guerreiro

Anónimo disse...

Paulo, gostei das tuas palavras. Obrigado. Gostaria só de acrescentar que o se pensa também vem do que se come.

Quanto ao resto, não sou apreciador de touradas.

Paulo Borges disse...

Caro amigo toureiro e matador, sobre as plantas não discuto mais, porque não tenho conhecimentos suficientes numa questão difícil. Sobre o resto, como médico sabe certamente mais, incluindo que a sua profissão depende em boa parte da proliferação de doenças que em muito se devem à acumulação de toxinas, provenientes da alimentação carnívora, que estranhamente o organismo humano não está preparado para eliminar.
O veganismo é uma coisa, o vegetarianismo outra, mas ambos podem ser sustentados, mesmo que causem uma nutrição deficiente - o que a boa saúde dos seus praticantes desmente - , pelo princípio ético da não-violência, levado até onde for conciliável com a sobreevivência humana (o que justificaria tirar a vida às plantas, pois mesmo que tenham dor, não parece ser tanta como a dor dos animais ao serem abatidos). Leia Sampaio Bruno, há mais de um século, ou Peter Singer, hoje, pois um bom médico não me parece que possa dispensar a filosofia.
E não será a alimentação carnívora generalizada, nas quantidades absurdas que são consumidas, uma invenção sim da burguesia urbana e da gula que lhe é própria? Repare-se no que comiam os antigos, sobretudo no campo. A carne era para os dias de festa. Quando muito um pouco de toucinho no pão ou na sopa.
Acha mesmo que o aumento dos virus e do cancro tem a ver com o aumento do vegetarianismo? Serei eu que digo barbaridades?

Por fim, para esclarecer, eu sou predominantemente vegetariano - com escapadelas não-fundamentalistas, embora quase só para o peixe - e também não abdico do vinho, que acho que vai muito bem com vários pratos vegetarianos, caro Luís Guerreiro!

Arnaldo dos Santos Norton disse...

Isto é o que se pode chamar de "uma discussão saudável".No entanto, parece~me que "um está a falar de alhos e o outro de bogalhos".
Depois destes comentários, acho que ambos deveriam investigar um pouco a evolução da dentadura humana e o funcionamento do fígado,quer dos humanos quer dos estritamente carnívoros.
Á margem deste assunto, impressiona-me a facilidade com que, neste blogue, se recorre à ofensa para contestar opiniões divergentes.
Nunca vi tanta gente a dominar " verdades absolutas".

Paulo Borges disse...

Que "líder" é esse "beatificado pelo anonimato"!? Não percebi nada...

Anónimo disse...

Caro Arnaldo, estou consigo na diferença que faz entre con-versar e a necessidade constante de auto-afirmação a que amiúde assistimos por aqui.

Acabei por não perceber o que quis dizer quando nos manda estudar a evolução da dentadura humana e o funcionamento do fígado. Não quer partilhar connosco aquilo que se pressente ter enunciado nas entrelinhas.

andorinha disse...

Pensei que me tinha enganado no blogue. Parece um blogue de culinária.

Ser-se ou não vegetariano é uma opção de cada um, ponto.

O que se pensa vem do que se come????!!!
Sendo assim, vou mudar os meus hábitos alimentares e daqui a umas semanas digo-vos alguma coisa, está bem assim?

Anónimo disse...

Na Primavera as flores multiplicam-se e Outono é sempre que um Homem quiser.