A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sábado, 20 de setembro de 2008

O Estreito de Magalhães

1. Outra vez o amor


Destiny, de John Williams Waterhouse (1849-1917)


Quem quer que ame antes de mais a aproximação do amor jamais conhecerá o encontro do amor (...).


Só estou disposto a salvar aquela que aceita ordenar-se em volta do pátio interior, da mesma feição que o cedro se edifica em volta da sua semente, e fica a dever o seu desenvolvimento aos seus próprios limites. Estou disposto a salvar aquela que, em vez de amar a Primavera, ama a ordenação desta ou daquela flor em que a Primavera se encerrou. Quem não ama o amor, mas sim este ou aquele rosto particular que contraiu o amor.


É por isso que essa esposa dispersa na tarde, de duas uma: ou a expulso ou a congrego. Disponho à volta dela, como outras tantas fronteiras, o fogareiro, a cafeteira e a bandeja de cobre, para que pouco a pouco, através deste conjunto, ela venha a descobrir um rosto conhecido, familiar, um sorriso que só pode ser daqui (...).


Porque eu sou aquele que constrói a urna à volta do perfume, para que ele permaneça.


Ruy Belo (na tradução de Citadelle de Antoine de Saint-Exupéry)

3 comentários:

Paulo Borges disse...

Compreendo a perspectiva, que corrige muito falso amor, pretensamente universal e meramente abstracto, mas pergunto se não poderá haver uma conciliação e se não será mais amplo e divino amar-se o próprio amor infinito, trans-pessoal, no amar-se, pessoalmente, quem se ama, sem deixar de nele se amar o universo?

Casimiro Ceivães disse...

Com variantes semânticas (como o "transpessoal" que para os cristãos não será adequado) assim o afirma um grande número de religiões.

Mas - e volto a citar Saint-Exupery:

"É que não foram poucas as vezes que vi a piedade enganar-se".

São estas as primeiras palavras da Citadelle. Et pour cause...

Paulo Borges disse...

Mesmo no cristianismo - teologia negativa e mística - Deus é trans-pessoal.