A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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domingo, 14 de setembro de 2008

Ser Universal

Acordar inteiramente é passar a viver na superfície inconsciente do corpo-Terra, e este-a não existe dentro dos nossos pensamentos. O Homem acha-se criador de si mesmo e da realidade, esquece-se que é o Sol que o ilumina, não é ele que ilumina o Sol, que tudo o que suporta a sua existência está fora de si. Que é a sua mente que interpreta a realidade, mas que TODA ela é fruto do corpo-Terra. Que no seu interior, só o útero da Mulher representa plenamente essa mesma árvore.
Tudo o que existe hoje no mundo existe desde o princípio, a passagem do tempo está apenas a revelar o que encoberto ainda há, até que totalmente se descubra e se crie como ser universal que é. A Terra, como Plan-e-ta que cresce, desenvolve-se naturalmente, por si, e como ela o ser humano, ao ser uno com ela. A influência do consciente do Homem sobre si próprio é igual à do consciente da flor que brota da terra, que, como não o tem, é nenhuma.

O mar que gera as ondas é o mesmo mar do amor que gera o Homem. Cada onda forma-se porque se deixou formar, o Homem que resiste, resiste contra si próprio.
Do mar se forma a onda, da mãe se forma o filho, do corpo se forma a mente, de que serve querer o Homem controlar o próprio corpo que o forma? De que vale a onda querer controlar o mar? O Homem que se pensa como onda perde-se do mar que é, reduzindo-se a uma ideia sem corpo, a uma onda sem mar.
O ser humano esquece-se que não é só quando nasce que é formado pelo corpo da mãe, que continua vivo por estar sempre a ser formado pelo mar do seu corpo.
Agora percebo a minha indiferença quanto à actividade humana que se quer puramente consciente, não são mais do que ondas do mar, que ainda por cima se enganam a si mesmas como sendo algo mais do que o magno mar que as originou. O se-r-eno mar é o meu ser real, o horizonte que o une ao céu o meu único destino, ali onde o sol nasce rei, a ilha do sul onde veramente a cruz da vida floresce.

Assim como amar é deixar-se ser amado, viver é deixar-se ser vivido, que a vida -do Amor- nos viva, a que somos.

Madredeus

(Foto pessoal: do Cabo Espichel)

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