1. A “Pátria” não existe. É uma mera invenção para as massas ignorantes.
2. Não existe, igualmente, qualquer “vocação histórico-cultural da comunidade lusófona”. Todas as “vocações” são irredutivelmente individuais. Todas as pretensas “vocações” colectivas são fascizantes.
3. Não existe, de resto, qualquer “comunidade lusófona”. A língua que as pessoas falam não afecta o pensar (pois que a língua é um mero instrumento do pensar) nem, muito menos, caracteriza a identidade de cada um.
4. Aliás, a "identidade" de cada um também não existe.
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286.
Donde vimos, para onde vamos...
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4 comentários:
Uma pessoa, pelo menos, já enfiou a carapuça...
Imediatamente (por razões profissionais) veio-me esta frase à ideia:
Talvez nós apenas tenhamos a impressão de existir, mas na realidade não existamos.
Tchebutíkin, em "Três Irmãs - Drama em Quatro Actos" de Anton Tchekhóv
Claro que a personagem em questão estava, na altura em que o diz, com uma valente bebedeira...
Abraço MIL, Renato.
Ah! Ah! Ah!
Boa, Renato.
A pátria manifesta-se sem manifestos, remendados ou não, mas os remendos sempre tapam buracos.
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