A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
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Donde vimos, para onde vamos...

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Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

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segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Coma menos carne para lutar contra as alterações do clima, diz a ONU


Fonte: Jornal Público, 08.09.2008

Quer lutar contra o aquecimento global? Então escolha um dia qualquer da semana e não coma carne. A recomendação é de Rajendra Pachauri, secretário do Painel Intergovernamental para as Alterações Cimáticas (IPCC, na sigla em inglês), o grupo de cientistas que avalia o que se sabe sobre as alterações climáticas, trabalhando sob a égide da ONU, e que em 2007 foi distinguido com o Nobel da Paz, junto com Al Gore.

Para produzir um quilo de carne de vaca são precisos nove quilos de comida para alimentar o animal. Por isso, mudanças na nossa dieta podem ter um grande efeito na ocupação da terra e na criação de gado - ambos contribuintes importantes para as emissões de gases com efeito de estufa que estão a alterar a composição da atmosfera da Terra. A Organização para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas (FAO) estima que a produção de carne represente um quinto das emissões de gases com efeito de estufa. E a FAO aponta para que o consumo de carne duplique na próxima década.

Pachauri fez este apelo em declarações ao semanário britânico The Observer - e esta promete ser uma das recomendações mais polémicas do IPCC. Mas a lógica de Pachauri é que é mais fácil cada pessoa introduzir pequenas modificações nos seus hábitos do que esperar grandes alterações a nível global no sistema de transportes, por exemplo. "Em termos de facilidade de acção e possibilidade de fazer reduções rapidamente [nas emissões de gases de estufa] esta é claramente a melhor hipótese", disse Pachauri ao Observer. "Deixe de comer carne um dia por semana, e vá reduzindo a partir daí", recomendou o economista indiano - que é vegetariano.

Mas nem todas as carnes são iguais: são necessárias 54 calorias de combustíveis fósseis para produzir uma caloria de carne de vaca. Para o porco, os valores são 17 para 1, e para galinha, 4 para 1. Rajendra Pachauri, que é vegetariano, recomenda a redução de carne na alimentação para reduzir gases de estufa.

(nota: o título é nosso).

7 comentários:

Rui Martins disse...

"E um destes gestos poderá ser… tornarmo-nos vegetarianos. Mudar o regime alimentar totalmente para um regime vegetariano ou reduzir apenas a parcela que as ditas “carnes vermelhas” ocupam nela pode reduzir até metade a nossa “pegada de carbono” pessoal em até metade, isto segundo um estudo do “Institute for Ecological Economy Research (IOeW)” do governo alemão. De facto, o estudo conclui também que uma dieta à base de carne produz num só ano a mesma quantidade de emissões de gases de efeito de estufa que a condução de um carro de dimensões média durante 4758 quilómetros. Em contraste, as emissões produzidas por um vegetariano podem ser comparadas às emissões do mesmo veículo automóvel percorrendo nesses mesmos 12 meses 2427 quilómetros, ou seja… metade."
http://movv.org/2008/09/06/sobre-os-efeitos-para-o-clima-da-reducao-da-carne-na-dieta-humana/

Rui Martins disse...

E já agora. Ainda que o MIL não seja, não deva ser e é certamente um "movimento vegetariano", nem o seja, pessoalmente, a defesa do meio ambiente é um dos temas centrais da Declaração de Principios, em pelo menos 3 pontos:

"VII – Promover a sustentabilidade económica do país, desenvolvendo as economias locais e respeitando a harmonia ambiental.

VIII - Substituir quanto possível as energias não-renováveis (petróleo, carvão, gás natural, energia nuclear), por energias renováveis e alternativas (solar, eólica,

hidráulica, marmotriz, etc.), superando o paradigma de uma economia baseada no petróleo e nos hidro-carbonetos.

IX - Dar prioridade, em todos os domínios da economia, da política e da investigação, às preocupações ambientais e ecológicas. Proteger os direitos dos animais e promover o seu cumprimento."

Logo, este debate é muito relevante para a ação e pensamento do Movimento.

Paulo Borges disse...

Precisamente! A proposta da redução do consumo de carne, por motivos éticos em relação aos animais, já está aliás claramente presente na "Proposição", o primeiro e mais sistemático texto programático de Agostinho da Silva, em termos de política portuguesa e lusófona, redigido logo após o 25 de Abril. Está nos "Dispersos" que organizei em 1988 (com 2ª edição, em 1989), ainda em vida de Agostinho.

Anónimo disse...

Como se fará para alimentar os pobres do mundo? Como? Redução do consumo de carne?
Nisso não se preocupem, a «redução» já é generalizada!

Paulo Borges disse...

Nem só de carne vive o homem... Actualmente, em Portugal, há uma associação humanitária chamada "CASA", que distribui diariamente centenas de refeições vegetarianas aos sem-abrigo, que eles acolhem com todo o gosto. Mas é claro que se deve dar carne onde não houver possibilidade de uma alternativa. Além de que a fome no mundo não é culpa dos vegetarianos, mas do sistema económico que temos.

Anónimo disse...

"Mas é claro que se deve dar carne onde não houver possibilidade de uma alternativa."
Acho que percebi.
Ser vegetariano é um luxo dos ricos.
Tenha vergonha!

Anónimo disse...

Carnívoro, tu é que deves ter vergonha por fazeres ilações dessas!...