A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

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domingo, 31 de agosto de 2008

Tributo a Dalva de Oliveira – 91 anos




Vicentina Paula de Oliveira nasceu em 5 de maio de 1917 na cidade paulista de Rio Claro e faleceu em 31 de agosto de 1972. Filha da portuguesa Alice do Espírito Santo de Oliveira e do mulato festeiro Mário de Oliveira, o Mário Carioca, marceneiro na Companhia Paulista de Trens e tocador de saxofone nas horas vagas. Com a morte do pai quando ela tinha apenas oito anos, foi para um orfanato e um pouco depois juntou-se à mãe em São Paulo, onde trabalhou como babá , arrumadeira de hotel e cozinheira. Arranjou um emprego de faxineira numa escola de dança onde foi descoberta pelo maestro Antônio Zovetti. Cantora, expressão do samba-canção que antecederia a Bossa Nova, onde seu filho Pery Ribeiro entrou para a história como o primeiro a gravar “ Garota de Ipanema”.
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Dalva emitia as notas da melodia com a clareza e segurança de uma cantora lírica. E os arranjos, que eram feitos pelos grandes maestros que prestavam serviço à cultura popular da época, levavam em consideração com grande sensibilidade seus dotes vocais. Participou da dupla "Do Preto e do Branco”, onde conheceu Herivelto Martins, com quem veio a casar-se e separar-se mais tarde. Tanto Dalva, como Herivelto, fazia duelos e polêmicas musicais. Sua vida privada , discriminada pela separação e pela bebida devassada pela mídia, acaba sendo explorada pelos meios sensacionalistas de comunicação.
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Gravou com a orquestra de Roberto Inglez , Francisco Canaro e Rodrigues Fauro. Foi para Portugal passar cinco dias e ficou seis meses na Europa. Pela primeira vez, uma cantora brasileira se aventurava a ir à Europa e fazer sucesso.
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Aclamada como a Estrela Dalva, nome da peça teatral escrita por Renato Borghi, protagonizada por Marília Pêra, onde o papel do seu ultimo “bombom” que se chama Nacib Amun Farah que vive no RJ e guarda seu diário e um grande acervo da cantora (toda discografia, roupas e objetos pessoais), foi interpretado pelo diretor e ator Jorge Fernando.
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Chamada também como rouxinol, Dalva foi a Rainha da Voz, Rainha do Rádio, dos Ranchos, Favorita do Exército, Madrinha dos Músicos Chilenos, etc. Recentemente foi feito um documentário sobre Dalva de Oliveira e inscrito no festival de Gramado, RS. Existe um projeto para fazer de sua vida um filme.
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A frase de Dalva na peça “A Estrela Dalva”, sua intérprete de joelhos diz:
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“Aqui jaz Dalva de Oliveira
Atropelada pelas paixões
A procura de um grande amor”.
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*Dalva foi muito amiga de minha mãe e morreu praticamente nos braços de Nacib, numa casa de saúde em Copacabana. Em criança lembro-me dos almoços, das cantorias de Dalva em minha casa, das piadas e risadas que eu e meus irmãos escutávamos atrás da porta , quando minha mãe nos punha para dormir. Tenho um acervo de fotos da cantora.

14 comentários:

Ana Beatriz Frusca disse...

Não faz meu estilo, mas tiro meu chapéu a esta grande dama da música, também conhecida como a Rainha da voz.
Ótimo post, Sam, afinal, recordar é viver, e bem no fundo, todos nós somos de alguma forma, agentes da história.

beijinhos.

Klatuu o embuçado disse...

Porque você não faz um «Dalva 2» com algumas dessas fotos, nos explicando elas em legenda por baixo? ;)

Beijinho, gostei muito.

P. S. Não liga pra Bia... essa guria darkie até abana com kizomba angolana! JAJAJAJA!!!

Klatuu o embuçado disse...

P. P. S. Agora é que eu vi! Que é isso?? Foi no cabeleireiro de novo? LOL!!! Quando chegar na idade do teu papito, tu não vai ter cabelo, menina! :)=

Ana Beatriz Frusca disse...

Gostei da sugestão do Klatuu. boa idéia, faz as fotos sim.


JAJAJAJAJA...NÃO SOU APENAS EU QUE SE ABANA COM KIZOMBA ANGOLA.

SAM disse...

hahahaaha Mas Biazinha tem razão Klatuu, não consigo imaginá-la ouvindo as músicas de dor-de -cotovelo da época. Tipo Errei sim. Atiraste uma pedra, Teu castigo, Meu último fracasso... Se bem que são bem darks, não? Talvez um remix rsrs. Tenho muitas fotos, sim. E o interessante que sendo a maior voz brasileira e uma das mais belas do mundo, não há um livro autobiográfico dela. Não há muitas referências... E ainda hoje procuram Nacib para informações para documentários de Canais universitários, peças teatrais, etc. Era uma mulher extraordinária, que não ligava para bens materiais e para os que a criticavam por sua boemia e comportamento fora dos padrões da época, como namorar homens mais jovens. Morreu pobre. Bom, com esses dados, ouvindo um remix, acho que Biazinha vai te-la como uma ídola dark rsrs.


Beijo procês.

Ana Beatriz Frusca disse...

Sam,
Eu até gosto das letras, mas não gosto muito do jeito deles cantarem. Há dois anos passo o carnaval com minha nanãe na cidade e vejo as cantoras de rádio, como Virgínia Lane(sempre desbocada e bradando aos 4 ventos o seu afair com Getúlio Vargas...muitos risos) ainda de perna de fora. Gosto das marchinhas e acho que o carnaval de verdade havia nessa época.
O klatuu é que é bobão...hahahaha!

Ana Beatriz Frusca disse...

Publique essas fotos sim. O klatuu é bobão, mas até que tem boas idéias...JAJAJAJAJA!

Beijinho.

Ana Beatriz Frusca disse...

Pare de me arranhar- Márcio Proença
Pare de me arranhar
A tua unha pode se quebrar
A minha pele pode se ofender
E o meu pêlo não voltar atrás

Se eu quiser vou ser bambuzal
Não vou ter medo do teu vendaval
Pra não vergar nem na hora da dor
De um adeus, mas vou dar
Um olá de adeus

Use a receita que o doutor te deu
Café, aspirina com colher de chá
De água de cheiro, emplastro sabiá
Mas pra saudade não tem hospital

Só tem um jeito de curar o mal
É só chorar, ver o tempo passar
Pra depois enxergar
O adeus, olá
Tome esse conselho meu:
Pare de me arranhar

Quer coisa mais dark que essa música? Ah, eu adoooro....hahahaha!

Ana Beatriz Frusca disse...

Essa eu aprendi com um pretendente de uma tia minha blogueira, ele deixou essa música...ó que coisa mais fofa:

Filme Nacional- Márcio Proença

Eu sei, não pode ser
O teu amor não é pra mim
Faço de conta que esqueci
Vou me virando aqui e ali
E se a tristeza me apanhar
Eu continuo a disfarçar
Mas se não der pra segurar
Eu pego um porre até cair, até cair
Cair no natural
Sem transmitir, sem fazer mal
Ela nem deve perceber
Que culpa tem ela de ser
A estrela mais que principal
De um filme simples, nacional
Visto por mim e mais ninguém
E pra que mais alguém...

Eu tentei adiconar esse compositor no My Space, mas ele não me deu a mínima bola, nem me aceitou.:( Fala sério, o coroa é bonitão, né?
JAJAJAJAJAJAJAJAJA!

SAM disse...

Bom fiquei foi curiosa com o coroa bonitão kkkkkkkkkkkkkkkk. Vou ver se consigo a música com melodia.... Vc foi fundo...Virgínia Lane, A VEDETE DO BRASIL! Menina, sobre Getúlio ela só vive a dizer sobre o " causo deles". Esta vai ter na sua lápide a inscrição: Aqui jazz a vedete Virgínia Lane, as pernas do Brasil , que sassaricaram com Getúlio!

Getúlio morreu, as pernas empelancaram, mas na sua biografia é fato importante este "affair" ( pergunte a sua tia a tradução disso..bem antiguinho esse meu termo kkkkkk), mesmo porque com a democracia ela pode bradar aos quatro ventos que a barriguinha dele atrapalhava bem kkkkkkkkkkkkkk.


P.S Ela mora na cidade da minha mãe: Piraí, RJ.
♪ sassaricando....

Ana Beatriz Frusca disse...

Affair...hehehe, escrevi errado!
Olha, os dois anos que fui ver os cantores de rádio que se apresentam naquele palco organizado pela prefeitura, ela falou de seu caso com Getúlio Vargas, e ainda canta com as pernas de fora, mesmo puxando da bengala, e fala tanto palavrão que deixa qualquer papagaio de piada de salão bem suja ruborizado.
JAJAJAJAJA!

andorinha disse...

So agora vi, Bia. Tu és demais, miúda:)
Essa canção do Márcio Proença corta o coração de qualquer uma.

Mas esse meu pretendente foi muito pouco persistente. Não gosto de homens assim:))))))

O teu cabelo está giríssimo, não liga para o papito. Homens não percebem nada de questões de estética feminina:) Looooooooool

Estás giraça, mesmo.

Ana Beatriz Frusca disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ana Beatriz Frusca disse...

Tá vendo, tia?Por isso que chamei o papito de bobo, minha força tá no meu cabelo, e além do mais, o papito não conhece a tecnologia que existe em termos de cosmética.
Falando em canções de dor-de-cotovelo há um rock pauleira do Paralamas do sucesso que foi transformado numa quase seresta:

MEU ERRO

Apesar de não gostar muito da voz fininha e enjoativa da Zizi Possi, essa música ficou muito bonita em dueto.