A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Poema do Dia do Aniversário



“O homem sofre por viver na solidão,
impotente diante dos obstáculos,
condenado à espera inútil e aos
desejos eternamente insatisfeitos.
Nenhuma magia o liberta de seu
destino trágico(...)”

Ivan Marques

Faço anos, como quem morre.
Uma pessoa como eu, não faz anos, dura.
Fui feito de sangue, suor e lágrimas
E assim vou me levando, sem lenço e sem documento.

O dia do aniversário da gente
É o dia mais triste do mundo
Deixamos a seguridade do planeta placenta
E viemos dar no inferno da terra, a escória do espaço.

Longe de Itararé, da casa da mãe
O mundo é cainho, uma mixórdia
Tento sobreviver nem querendo parecer humano
E me fujo na poesia, no escrever diários de abordagens.

O dia do nascimento de uma pessoa triste
É como o dia de sua morte, no devir
Nada antes, nada depois, somos o nada
E escrever sobre a espécie é aprimorar técnicas de vôos.

Agosto é um mês de lunáticos e lobos
E sendo eu um poeta que perdeu a infância
Corro-me criança por aí a escrever matizes
Tentando na poesia ter um mundo imaginário, além-luz

Faço aniversário como quem morre, como quem sobrevive a vegetar
Longe de casa, longe da mãe, de Itararé, de mim; do meu próprio estar
O que eu sou é meio lobo, meio criança, meio terráqueo a se procurar
Apontando para uma ilha no céu e pedindo resgate, socorro, Lar.

Silas Correa Leite – E-mail:
poesilas@terra.com.br
www.itarare.com.br/silas.htm
Poema da Série “Na Casa do Pai Há Muitas Geladas”

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