O fechamento da muralha em torno da nova versão “fortaleza Europa” prossegue… Depois da chamada “diretiva do retorno”, para a qual já aqui publicitamos esta petição on-line, a Europa, senhoreada agora pela França, levanta as suas muralhas mais alguns metros e lança na forja um novo “pacto sobre imigração e asilo”.
Logo desde o primeiro momento, o acordo foi contestado por associações de imigrantes e de apoio as migrações, e endurece significativamente a política europeia neste domínio.
O texto comum define regras comuns sobre o direito de Asilo e determina restrições sobre regularizações massivas de imigrantes como aquelas realizadas em Portugal nos últimos anos. O novo conceito europeu gira em torno do principio da “imigração escolhida”, de forja francesa e, de facto, é apenas mais uma fila de tijolos no muro cada vez mais alto da “fortaleza Europa”.
O acordo que será aprovado em Outubro, e enquadra-se numa política comum de emigração que visa favorecer a “imigração laboral”, limita a reintegração familiar e reforça o combate contra a imigração ilegal. No que concerne a “imigração laboral”, nada temos a objectar, desde que existam nos países de origem organismos dedicados a captar por vias legais os futuros imigrantes. A Europa não precisa de mais desempregados, por isso é um truísmo e uma redundância defender que todos os imigrantes devem trabalhar e ter um posto de trabalho assegurado na sua chegada ao pais de acolhimento. Mas discordamos de qualquer restrição na reintegração familiar. Esta favorece a integração comunitária e social dos imigrantes, reforça, através do afluxo de crianças e adolescentes a demografia europeia que está em estado vegetativo desde há décadas e funciona como elemento pacificador em relações comunitárias por vezes muito turbulentas.
Fonte:
Euronews.
Já assinou a PETIÇÃO MIL: CONTRA A “DIRECTIVA DO RETORNO” E EM PROL DO “PASSAPORTE LUSÓFONO”?
1 comentário:
Pertinente denúncia...
Abraço MIL
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