A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sexta-feira, 8 de agosto de 2008

O fechamento da muralha em torno da nova versão "fortaleza Europa" prossegue...

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O fechamento da muralha em torno da nova versão "fortaleza Europa" prossegue... Depois da chamada "diretiva do retorno", para a qual já aqui publicitamos esta petição on-line, a Europa, senhoreada agora pela França, levanta as suas muralhas mais alguns metros e lança na forja um novo "pacto sobre imigração e asilo".

Logo desde o primeiro momento, o acordo foi contestado por associações de imigrantes e de apoio as migrações, e endurece significativamente a política europeia neste domínio.

O texto comum define regras comuns sobre o direito de Asilo e determina restrições sobre regularizações massivas de imigrantes como aquelas realizadas em Portugal nos últimos anos. O novo conceito europeu gira em torno do principio da "imigração escolhida", de forja francesa e, de facto, é apenas mais uma fila de tijolos no muro cada vez mais alto da "fortaleza Europa".

O acordo que será aprovado em Outubro, e enquadra-se numa política comum de emigração que visa favorecer a "imigração laboral", limita a reintegração familiar e reforça o combate contra a imigração ilegal. No que concerne a "imigração laboral", nada temos a objectar, desde que existam nos países de origem organismos dedicados a captar por vias legais os futuros imigrantes. A Europa não precisa de mais desempregados, por isso é um truísmo e uma redundância defender que todos os imigrantes devem trabalhar e ter um posto de trabalho assegurado na sua chegada ao pais de acolhimento. Mas discordamos de qualquer restrição na reintegração familiar. Esta favorece a integração comunitária e social dos imigrantes, reforça, através do afluxo de crianças e adolescentes a demografia europeia que está em estado vegetativo desde há décadas e funciona como elemento pacificador em relações comunitárias por vezes muito turbulentas.

Fonte:
Euronews.


Já assinou a PETIÇÃO MIL: CONTRA A "DIRECTIVA DO RETORNO" E EM PROL DO "PASSAPORTE LUSÓFONO"?

1 comentário:

Ana Margarida Esteves disse...

Concordo plenamente. Fomentar a "imigracao laboral (?) restringindo a reunificacao familiar e expor os imigrantes, mesmo os mais qualificados e mais necessarios a economia Europeia, que pretende estar na linha da frente em termos de competitividade e avanco tecnologico, a violacao de um dos direitos mai basicos: A liberdade de constituir e manter a sua familia.

Um dos principais resultados e que desincentiva a fixacao dos imigrantes e cria situacoes em que estes, sem distincao alguma, acabam por estar numa situacao em que sao "usados" durante alguns anos e depois tem maiores incentivos para regressar ao seu pais do que ficar no espaco Europeu.

Pode ser tambem que um dos objectivos implicitos desta medida seja o de promover um eugenismo do genero do que foi promovido no Brasil no inicio do seculo XX: Ao desencorajar a reunificacao familiar, fomentar a constituicao de familias com cidadaos Europeus, deste modo "diluindo" e "europeizando" a heranca etnica e cultural dos imigrantes atraves da miscigenacao.