Espécie de origem africana, habita maioritariamente no sul da Europa em região de uso da mesma língua para comunicação social. Diásporiano forçado, a sua adaptação a outros meios e climas realiza-se com alguma facilidade embora lhe sobrevenham, ciclicamente, períodos de febre nostálgica. Acasala com facilidade e alimenta-se maioritariamente de bebidas algo fermentadas e do chamado prato do dia. Quando diversos se juntam à hora de alimentação, a sua dieta costuma adquirir matizes exóticos e mais condimentados, alongando-se a mesa ao sabor das histórias contadas e relembradas. É sociável e cultiva as relações de tribo. Considerado na sua classe como espécime empreendedor e dinâmico, mesmo quando afastados geograficamente os humanus laurentinus realizam periodicamente concentrações tribais onde praticam exorcismos psicológicos diversos.
Face à mutação de climas e de ambiente, embora apresente ainda coloração bronzeada, acredita-se na sua extinção completa em 30, 50 anos. Os descendentes reconhecem objectos e locais visualizados, mas o seu sentido de olfacto não memorizou outro trópico, e o seu corpo não reage da mesma forma à exposição solar ou ao calor. A sua rápida adaptação ao novo habitat e dispersão por outras tribos do sul europeu e doutras regiões por onde se espalharam (após movimentos sociais de algum vulto doutra História), não tem permitido aos antropólogos um estudo mais aprofundado desta espécie que, ainda que de curta existência autónoma, vê-se ameaçada de morte pela impossibilidade de recriar o local de nascimento para procriação de novas gerações que reúnam as mesmas estruturas, e permita adoptar os mesmos comportamentos tribais.
Face à mutação de climas e de ambiente, embora apresente ainda coloração bronzeada, acredita-se na sua extinção completa em 30, 50 anos. Os descendentes reconhecem objectos e locais visualizados, mas o seu sentido de olfacto não memorizou outro trópico, e o seu corpo não reage da mesma forma à exposição solar ou ao calor. A sua rápida adaptação ao novo habitat e dispersão por outras tribos do sul europeu e doutras regiões por onde se espalharam (após movimentos sociais de algum vulto doutra História), não tem permitido aos antropólogos um estudo mais aprofundado desta espécie que, ainda que de curta existência autónoma, vê-se ameaçada de morte pela impossibilidade de recriar o local de nascimento para procriação de novas gerações que reúnam as mesmas estruturas, e permita adoptar os mesmos comportamentos tribais.
A actual geração de humanus laurentinus efectua periódicos voos transcontinentais para a região de origem. Existem correntes de opinião que defendem que tais viagens são comportamentos individuais por saudade genética, mas afirma-se também que são acções de grupo para rejuvenescimento da tribo e seu fortalecimento. Embora ainda não devidamente catalogada, a influência dos seus membros tem-se feito sentir em todas as regiões onde estabeleceu colónias, e muitos dos seus espécimes já obtiveram menção de relevo em galerias de destaques locais em diversos parâmetros.
5 comentários:
Eheheh!Tem a ver com a cerveja Laurentina?
Tenho uma vaga ideia...!
"laurentinos" e "coca-colas" é(era...) a designação dada aos habitantes de LM. aqui apropriei-me do termo num sentido lato, de toda a diáspora colonial
e sim, havia uma famosa cerveja com esse nome. assim como nas proximidades existia a única fábrica de Coca-Cola (a genuína) em todo o país e colónias, nos cinzentos tempos do Estado Novo
Ora, Carlos Gil: quando não havia Coca-Cola, eram os "tempos cinzentos"; quando passou a haver, éramos "lacaios do imperialismo"...
"Não governam nem se deixam governar" :P
Abraço :)
Casimiro Ceivães:
acha realmente que eu vou perder tempo a discutir esse tema?
não confundo nostalgia com saudosismo - menos ainda em matérias a que julguei estas portas com rede mosquiteira.
ah! mantenho e reafirmo "os cinzentos" pois, tendo discromatopsia, não sou daltónico histórico ou social. ainda bem.
esqueci-me de retribuir o abraço, e acredite que foi involuntário.
:-)
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