Ilusionismo digital e playback na abertura dos Jogos Olímpicos
A abertura dos Jogos Olímpicos na passada sexta-feira teve direito a encenação tecnológica e a playback. A sequência do fogo-de-artifício que antecedeu o começo da abertura foi preparada previamente através de efeitos digitais. A história apareceu pela primeira vez no "The Beijing Times".
Apesar de terem existido fogos-de-artifício verdadeiros à volta do estádio do Ninho, o que se viu nos televisores por todo o mundo foi uma sequência de 55 segundos digitalmente inserida. As imagens, sincronizadas ao milímetro, foram trabalhadas durante quase um ano.
«Pediram-se conselhos aos serviços meteorológicos de Pequim, para recriar o efeito do smog em Pequim à noite, e fizeram tremer a câmara para simular uma filmagem feita de helicóptero», explicou ao "Daily Telegraph" Gao Xiaolong, o director dos efeitos visuais da equipa que concebeu a cerimónia.
Os organizadores defendem que seria perigoso um helicóptero filmar as explosões e que a poluição e o nevoeiro de Pequim não iriam permitir uma visualização perfeita da cerimónia.
A abertura foi vista por cerca de mil milhões de pessoas em todo o mundo. A única televisão que podia transmitir o evento foi a "Beijing Olympic Broadcasting", por isso todas as televisões mostraram as mesmas imagens.
As pessoas que estavam dentro do Ninho viram a mesma sequência de imagens nos televisores do estádio e foram testemunhas da segunda ilusão da noite. Lin Miaoke, a menina de nove anos que encantou o público ao cantar durante a cerimónia, não estava realmente a cantar mas fazia playback.
A canção que se ouvia era a gravação de uma cantora ainda mais nova chamada Yang Peiyi. A rapariga com sete anos tinha a voz perfeita para cantar o "Ode to the Motherland" mas não era suficientemente bonita para representar a China.
«A razão para isto é que temos que pôr o interesse do nosso país em primeiro lugar», explicou à Rádio Pequim o director musical da cerimónia, Chen Qigang. «A rapariga que aparece na imagem tem que ser perfeita na expressão facial e na emoção que transmite às pessoas», disse Chen.
Em apenas quatro dias, Lin Miaoke que estava vestida na cerimónia com um bonito vestido vermelho, já tem fãs por todo o mundo.
PÚBLICO, notícias.
Link.
A abertura dos Jogos Olímpicos na passada sexta-feira teve direito a encenação tecnológica e a playback. A sequência do fogo-de-artifício que antecedeu o começo da abertura foi preparada previamente através de efeitos digitais. A história apareceu pela primeira vez no "The Beijing Times".
Apesar de terem existido fogos-de-artifício verdadeiros à volta do estádio do Ninho, o que se viu nos televisores por todo o mundo foi uma sequência de 55 segundos digitalmente inserida. As imagens, sincronizadas ao milímetro, foram trabalhadas durante quase um ano.
«Pediram-se conselhos aos serviços meteorológicos de Pequim, para recriar o efeito do smog em Pequim à noite, e fizeram tremer a câmara para simular uma filmagem feita de helicóptero», explicou ao "Daily Telegraph" Gao Xiaolong, o director dos efeitos visuais da equipa que concebeu a cerimónia.
Os organizadores defendem que seria perigoso um helicóptero filmar as explosões e que a poluição e o nevoeiro de Pequim não iriam permitir uma visualização perfeita da cerimónia.
A abertura foi vista por cerca de mil milhões de pessoas em todo o mundo. A única televisão que podia transmitir o evento foi a "Beijing Olympic Broadcasting", por isso todas as televisões mostraram as mesmas imagens.
As pessoas que estavam dentro do Ninho viram a mesma sequência de imagens nos televisores do estádio e foram testemunhas da segunda ilusão da noite. Lin Miaoke, a menina de nove anos que encantou o público ao cantar durante a cerimónia, não estava realmente a cantar mas fazia playback.
A canção que se ouvia era a gravação de uma cantora ainda mais nova chamada Yang Peiyi. A rapariga com sete anos tinha a voz perfeita para cantar o "Ode to the Motherland" mas não era suficientemente bonita para representar a China.
«A razão para isto é que temos que pôr o interesse do nosso país em primeiro lugar», explicou à Rádio Pequim o director musical da cerimónia, Chen Qigang. «A rapariga que aparece na imagem tem que ser perfeita na expressão facial e na emoção que transmite às pessoas», disse Chen.
Em apenas quatro dias, Lin Miaoke que estava vestida na cerimónia com um bonito vestido vermelho, já tem fãs por todo o mundo.
PÚBLICO, notícias.
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11 comentários:
NOTA
O título deste post contém uma referência a uma canção de Carlos Paião.
Eu adorei a foto...JAJAJAJAJAJAJA!
Se você quiser, lhe ofereço uma galinha Bantan... :)=
JAJAJAJAJAJAJAJAJAJA!
Eu também quero uma.
Estou a precisar de um bibelot para a sala:) Loooooooooooool
interesse do país = perfeição = manipulação = abuso de poder
e a menina feia...
Tudo para sair bem na foto,não concordo com essa atitude "Made in China".
a menina feia ficará com traumas para sempre.
E nem sequer é feia, o que faria se fosse...
A China não é um país, é um mercado chinês dos 300, na descoberta alegre da clonagem de tecnologia nipónica...
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