A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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domingo, 13 de julho de 2008

Um português chamado António Vieira: A “Clavis Prophetarum” a Grande Obra de António Vieira

Entre 1659 e 1665 Vieira desenha a estrutura fundamental daquela que já então considerava que seria a sua grande obra, a “Clavis Prophetarum”. Nesses seis anos concebeu o plano para sete livros que deveriam contêr um total de 59 capítulos, respondendo um a cada pergunta que listara nesses anos. Dessa obra ciclópica, somente alguns escritos dispersos ficaram prontos, e destes alguns perderam-se para sempre… Consciente do gigantismo da montanha que tinha perante si, em 1663, somaria a esse plano uma obra introdutória, o “Livro Anteprimeiro da História do Futuro”, a qual, contudo, ficaria tão incompleta quanto a obra principal que devia anteceder. Não só as intensas actividades políticas e diplomáticas o afastaram desse desafio, como a própria actividade polémica de Vieira haveria de atrair a sempre indesejada atenção da Inquisição e logo, de desviar a atenção de Vieira sobre a Clavis, já que os esboços da obra continham vários pontos que íam contra o Dogma católico e poderiam inflamar ainda mais as suspeitas do Santo Ofício…

Para descobrir a chave “Clavis” para o Futuro de que discorreria nesta sua grande obra, Vieira recorre aquela fonte que elege como primeira não só em ordem como em importância: a palavra dos profetas do passado e daqueles que ao longo dos tempos os foram comentando.

Existe uma grande e fundamental diferença de tom entre a “Clavis Prophetarum” e a “História do Futuro”: Se a segunda trata fundamentalmente do futuro de Portugal e do destino deste na transformação do mundo, na “Clavis” estamos perante uma obra quase totalmente dedicada à evangelização futura do mundo. Nesta, o papel de Portugal nessa transformação é reduzido e das poucas referências, a primeira é uma alusão ao mítico “Milagre de Ourique” em que o primeiro rei português, Dom Afonso Henriques recebe um especial mandado de Deus.

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