A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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segunda-feira, 14 de julho de 2008

Um português chamado António Vieira: O Apocalipse em António Vieira

Não encontramos, nos escritos de Vieira, nada de semelhante a um catastrófico Armagedeão. O jesuía alude sempre a uma suave transição para “novos céus e uma nova terra” quando os Homens estiveram interiormente preparados para esse novo estádio de existência. Para tal seria preciso que fosse eliminada da alma de todo e de cada Homem todo o egoísmo e que cada forma de violência fosse substituída por Amor e entrega pelo Outro. No texto intulado “Defesa perante o Tribunal do Santo Ofício”, o jesuíta defende que mesmo aqueles homens e mulheres que nasceram antes da Revelação, recorrendo para tal a Santo Agostinho e às cinco formas por este delineadas… Sendo que entre estas, a primeira é a Iluminação a partir do interior da própria alma, pela via da centelha de Deus deixada em cada alma humana após a Criação e que é conhecida como “Espírito Santo”, o primeiro motor para a transformação do mundo e da vida do Homem sobre o mundo num verdadeiro “Reino do Amor”.

Com efeito, na “Clavis Prophetarum”, Vieira identifica o “Quinto Império” como o “Império do Amor”. no capítulo VII do Livro II onde afirma que o Reino de Cristo será universal e a suprema expressão do “poder da mansidão, da humildade e do amor”, sendo que no capítulo IX torna a sublinhar a importância do Espírito Santo para essa conversão universal onde usa a imagem bíblica das “flores e do canto da rola” como alegoria aos dons do Espírito Santo, que Vieira acredita que seria o responsável pela transmutação da Igreja dos Últimos Dias naquela comunhão universal do Espírito Santo que descreveria o antecipado “Império do Amor” de António Vieira.

2 comentários:

jorge vicente disse...

é interessante verificar como a tão publicitada "era do aquário" se assemelha a esse reinado do amor, embora as duas teorias sejam bem diferentes, claro.

um grande abraço
jorge vicente

Anónimo disse...

Só é diferente o ponto de vista. A guerra já mostrou que nos não leva lá. A alquimia das gentes está em curso, mesmo das gentes guerreiras de seu destino.