Na sede de redacção da NOVA ÁGUIA, afigura-se uma tarde tranquila. Aproveito para dar mais uma volta no índice do segundo número. É sempre um exercício de paciência: encaixar, da melhor forma, os textos todos. Para mais, quando alguns deles ainda não chegaram... Entretanto, toca o telefone. Agendo já mais um lançamento do segundo número da Revista. Ainda não tem o índice pronto, mas já tem agendadas algumas sessões de lançamento…
Batem entretanto à porta. É o Mário Chiapetto, um italiano apaixonado pela cultura lusófona, que travou conhecimento com este projecto e que, inclusive, já aderiu ao MIL. Compra um exemplar da Revista, folhei-a, diz-se muito bem impressionado e pergunta-me se vamos conseguir aguentá-la. Respondo-lhe que sim: como não temos grandes apoios externos, temos que manter os custos de produção baixos, de modo a que a revista se sustente com as vendas e as assinaturas, o que já está a acontecer… Acrescento-lhe, aliás, que os apoios externos são um perigo: levam-nos a aumentar os custos de produção e, nessa medida, a ficarmos dependentes desses apoios. Se eles por qualquer razão faltam, lá vai tudo ao fundo. Para mais, a Direcção da Revista quer ter as mãos completamente livres, para fazer o que bem entender…
O Mário sorri e diz perceber bem essa perspectiva: também dirigiu uma revista em Itália. Despede-se, dando-nos uma vez mais os parabéns e prometendo colaborar num próximo número…
Volto de novo para o computador. Agradeço, sem agradecer, ao Lord of Erewhon o poema dedicado e leio um e-mail de um amigo brasileiro (na verdade, polaco: trata-se do Henryk Siewierski), que se diz igualmente “muito impressionado com a revista e o projeto”. É bom, de vez em quando, ouvir estas palavras de alento, sobretudo quando, do outro lado, há gente que continua apostada em diminuir o que já foi conseguido. Por mim, já podiam ter desistido. Sou-lhes completamente indiferente…
Batem entretanto à porta. É o Mário Chiapetto, um italiano apaixonado pela cultura lusófona, que travou conhecimento com este projecto e que, inclusive, já aderiu ao MIL. Compra um exemplar da Revista, folhei-a, diz-se muito bem impressionado e pergunta-me se vamos conseguir aguentá-la. Respondo-lhe que sim: como não temos grandes apoios externos, temos que manter os custos de produção baixos, de modo a que a revista se sustente com as vendas e as assinaturas, o que já está a acontecer… Acrescento-lhe, aliás, que os apoios externos são um perigo: levam-nos a aumentar os custos de produção e, nessa medida, a ficarmos dependentes desses apoios. Se eles por qualquer razão faltam, lá vai tudo ao fundo. Para mais, a Direcção da Revista quer ter as mãos completamente livres, para fazer o que bem entender…
O Mário sorri e diz perceber bem essa perspectiva: também dirigiu uma revista em Itália. Despede-se, dando-nos uma vez mais os parabéns e prometendo colaborar num próximo número…
Volto de novo para o computador. Agradeço, sem agradecer, ao Lord of Erewhon o poema dedicado e leio um e-mail de um amigo brasileiro (na verdade, polaco: trata-se do Henryk Siewierski), que se diz igualmente “muito impressionado com a revista e o projeto”. É bom, de vez em quando, ouvir estas palavras de alento, sobretudo quando, do outro lado, há gente que continua apostada em diminuir o que já foi conseguido. Por mim, já podiam ter desistido. Sou-lhes completamente indiferente…
4 comentários:
Gostei de ler este diário...por tudo.
Um abraço.
Força amigo!
e MIL parabéns!
E só para te deixar um abraço de apoio.
Tenho saudades desse lugar, onde eu ia tantas vezes.
Gosto de como descreves essas tuas actividades.
Até breve.
Até sempre
Maria
Cara Maria Afonso
Esqueci-me de referir que o telefonema que recebi nesse dia foi da Isabel Morais Sarmento. Um contacto teu...
Abraço MIL
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