A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

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quinta-feira, 17 de julho de 2008

Dez vantagens económicas da aproximação política dos Estados Lusófonos: Portugal e Brasil


Num mundo em que o factor económico está sempre no centro de qualquer actividade, é impossível ignorar os aspectos económicos de uma União Lusófona. Que vantagens e desvantagens resultariam do estabelecimento de uma União Lusófona? Vamos abordar de uma forma muito sucinta e simplificada estas questões:

1. O estabelecimento de uma União Lusófona, englobando Portugal e o Brasil, e outras nações africanas de expressão lusófona aumentaria o volume e a qualidade das trocas comerciais, assim se criariam e reforçariam os laços entre os povos da lusofonia.

2. Portugal e o Brasil têm tudo a ganhar se investirem em mercados onde através da língua comum e da própria existência de numerosas comunidades migrantes lhes dá vantagens competitivas sobre os demais países. Poupanças em etiquetagem, marketing e publicidade, semelhantes culturais, todas estas vantagens podem ser decisivas e servir de argumento económico para aproximar os países de lusófonos.

3. A formação de uma Comunidade Lusófona, capaz de usar nos fóruns internacionais uma só voz poderá potenciar a resistência dos países seus integrantes contra manobras de dumping social e laboral capazes de arruinar e desindustrializar os países que dela façam parte... Falando em nome de 240 milhões de lusófonos poderemos intervir de forma mais actuante e influente nos fóruns internacionais e impedir que certas potencias menos éticas sejam capazes de destruir a capacidade dos países menos fortes resistirem à invasão massiva e descontrolada dos seus produtos agrícolas e industriais.

4. A integração dos países lusófonos em espaços económicos regionais pode estar a potenciar a sua diluição ou absorção por outras entidades transnacionais e a perda da sua própria identidade... Esse risco é muito palpável em Portugal pela forma quase imperial como a Europa do norte nos impõe os seus ditames, mas também pode ocorrer na África austral, com Moçambique (e em menor grau com Angola) e até no Brasil, com o Mercosul... A integração destes países numa Comunidade Económica Lusófona reforçaria a sua identidade e independência, criando um novo vector de Desenvolvimento, alicerçado nas comunhões culturais e linguísticas que os unem, por oposição às anglofonias e castelhanias que marcam os seus vizinhos regionais...

5. A existência de uma mesma língua - reforçada agora pela mesma grafia - poderá potenciar os intercâmbios científicos e académicos, multiplicando as parcerias universitárias no campo da Investigação Aplicada e da inovação e facilitando a transferência do Conhecimento para o campo prático e empresarial. Neste contexto, uma versão lusófona do bem sucedido "Programa Erasmus" da União Europeia poderia ser uma plataforma excelente para potenciar os contactos e os intercâmbios culturais e económicos entre os países da Lusofonia.

6. Se Portugal se mantivesse integrado na União Europeia e se simultâneamente (o que é pouco provável) estabelecesse alguma forma de união ou confederação política com o Brasil, o peso demográfico acrescido, assim como o decorrente aumento da representativa em instâncias europeias, desde o Parlamento Europeu até à própria Comissão. Desta forma, a união Portugal-Brasil poderia reclamar para si uma maior proporção dos financiamentos europeus e ao tornar-se no país demograficamente mais poderoso da União Europeia afirmar-se como uma verdadeira potencia mundial.

7. A integração entre Portugal e o Brasil facilitaria o desenvolvimento económico do Brasil ao facilitar a entrada dos seus produtos em Portugal, onde os padrões de consumo são mais elevados e permitiria a substituição de muitos produtos que actualmente Portugal importa do Extremo Oriente e do norte da Europa. Permitiria também reduzir os fluxos migratórios de Portugal para o Brasil, ao potenciar ainda mais um desenvolvimento que actualmente já é tão flagrante e para Portugal seria indiferente já que apenas a fonte das suas importações mudaria, já que a base industrial brasileira ainda não foi tão erodida como a nossa e continua globalmente competente nas áreas em que Portugal já não tem oferta própria ou não a pôde ter (combustíveis, alimentos, aeronáutica, defesa e algumas importações de alta e média tecnologia).

8. Portugal é o país da União Europeia em que o comércio externo (Importações e Exportações) mais está concentrado na Europa, e nesta, sobretudo para a Espanha, que canaliza a maioria das nossas importações e exportações. Isso torna a economia portuguesa muito exposta a qualquer flutuação ou crise que possa ocorrer no nosso vizinho. Multiplicar as nossas trocas comerciais com o Brasil iria - além de reforçar os laços com outros povos lusófonos - aumentar a capacidade de resistêbnncia da economia portuguesa a crises induzidas pelo nosso vizinho.

9. Para o Brasil, o incremento das ligações comerciais com Portugal poderia servir como porta de entrada do Brasil nas ricas economias europeias (como profetizava Agostinho na década de 80) e contribuir assim para uma maior internacionalização da sua economia, encontrando mercados sólidos e de alto poder de compra naquela que já é a maior potencia económica do mundo: a União Europeia.

10. O estabelecimento de uma união aduaneira entre Portugal e o Brasil aumentaria as relações comerciais entre o Mercosul e a UE, disponibilizando à Europa os produtos de algumas das maiores potenciais agrícolas do mundo, potenciando o desenvolvimento destes países. O facto de Portugal não ser um país beneficiário da Política Agrícola Comum coloca-o como um bom agente para este tipo de intermediação. Por outro lado, o tipo de produções agrícolas brasileiras (tropicais) dificilmente colocariam uma ameaça aos nosso tipo de produção agrícola, que actualmente recebe subsídios para deixar de produzir e manter essa produção alocadas nos países do norte que são efectivamente os maiores contribuintes líquidos da PAC.

http://www.ciari.org/opiniao/brasil_vertenteatlantica.htm

1 comentário:

Carlos Gil disse...

há aqui qualquer coisa que não entendo. sequer se chegarei lá.
a exemplo o 6. quem é que acredita nisso, que é um exercício intelectual profícuo e não mera divagação, sem sentido real?
ou é um "exercício de geo-estratégia"?
:-(