A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quarta-feira, 18 de junho de 2008

Uma visão (lúcida) da história, do país e do mundo...

- "Com as descolonizações, os povos criaram uma memória nacional por oposição aos colonizadores. Criou-se a ideia de que a expansão fora algo infamante, exigindo-se mesmo assunções de culpa. Ora, em meu entender, isso é tão disparatado como a glorificação desses colonizadores. Os processos históricos têm dinâmicas próprias e há que pô-las no respectivo contexto".

- "Penso que os políticos são sobretudo ignorantes. Eles próprios não receberam formação cultural e resistem a ela como a qualquer coisa que não se domina. O que é deliberada é a decisão de que tudo o que importa é o lucro. O ataque à cultura assume assume, aliás, várias formas: uma delas é querer submeter os países da Europa a uma única língua (o Inglês) em detrimento das línguas nacionais. No nosso país há já escolas superiores em que se dão aulas em Inglês e em que os professores, quando reunidos, usam esta língua. A União Europeia, na sua génese, tinha como objectivo, o respeito pela diversidade e pelas especeficidades nacionais. Por outro lado, hoje é a Economia que dita a agenda da inestigação científica."

- "Os programas de História do Ensino Secundário são perfeitas aberrações. Não há sentido do que é a História e de como ela deve pôr problemas não só sobre o passado mas também sobre o homem de hoje. Prefere falar-se em conceitos, o que está totalmente errado (...). Por outro lado, os jovens são despropositadamente infantilizados. Evita-se tudo o que seja esforço (...).".

Excertos de uma entrevista a Vitorino Magalhães Godinho (JL, 18.06.2008, pp. 12-14)

2 comentários:

... disse...

Em tempos idos, o francês era chique, depois o português até foi fixe, mas agora o inglês é que é mesmo cool.. :)

Aqui estão apontados alguns dos pontos fundamentais de acção e análise do problema contemporâneo: História, Educação e Língua.

Publicarei ainda hoje um texto dando continuidade a este tema.

andorinha disse...

Não li a entrevista mas estes excertos aguçaram-me a curiosidade.
Concordo com os pontos de vista expressos.
Quanto às colonizações/descolonizações é evidente que têm que ser vistas à luz da evolucão da História.

Os políticos são na sua esmagadora maioria ignorantes, concordo.
Limitam-se a ter alguns conhecimentos na sua área específica e tudo o resto lhes passa ao lado.
Também não lhes convem que o acesso à cultura se generalize. Só um povo culto é um povo livre e um povo livre é mais difícil de domar.
Vivemos sob o primado da Economia, sem dúvida, tudo se lhe subordina.

Quanto ao ensino secundário grassa o facilitismo, o laxismo, o trabalhar para as estatísticas.
"Por outro lado, os jovens são despropositadamente infantilizados. Evita-se tudo o que seja esforço (...)."."

É esta a realidade em que vivemos, infelizmente. Como professora apercebo-me disso todos os dias.
Pergunto-me muitas vezes que futuro estaremos nós a proporcionar a esta geração de miúdos.

Nada fazer é ser conivente com uma política desastrosa de destruição da escola pública.
Os resultados aí estarão dentro de poucos anos.