A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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terça-feira, 24 de junho de 2008

Parábola da mulher da lota...

- Disseram-me que gostava muito do Agostinho da Silva…
- Adorava-o! Concordava com tudo o que ele dizia e assisti a várias palestras dele… Mas, confesso-lhe, sempre que o ouvia tinha que fechar os olhos. As roupas que ele usava, meu Deus!, tão fora de moda… Um dia ainda lhe ofereci um cheque para ele comprar algo mais chique. Mas ele, sorrindo, sugeriu que eu comprasse um outro perfume… Ainda hoje o guardo, religiosamente! É a minha recordação do Agostinho…
- Sabe que há uma Associação Agostinho da Silva, não sabe?
- Sei sim. Tenho ouvido muitos ecos do vosso trabalho. É extraordinário o que têm feito. Vê-se bem que têm grandes apoios…
- E já ouviu falar da NOVA ÁGUIA e do MIL?
- Claro! Li até a vossa “Declaração de Princípios e Objectivos”, na qual me reconheço totalmente. Totalmente!
- E já aderiu?
- Era para aderir, mas depois vi o vosso “logotipo”, e não consegui! Aquele “logotipo”, meu Deus…
- E a revista, já a comprou?
- Via-a no outro dia numa livraria, até num lugar de destaque, mas não a comprei. Aquela capa… Não dá com todos os outros livros que tenho na minha estante, está a ver? Mas talvez ainda venha a fazer o sacrifício de a comprar, só para vos apoiar. Ouvi dizer que a revista se está a vender muito mal…
- Sim, sim, de tal modo que a edição está quase esgotada… Bom, a conversa está muito agradável, mas tenho que ir andando. Vou assistir a uma conferência na Faculdade de Letras…
- Na Faculdade de Letras?! Que horror! Nunca lá entrei. Que edifício tão feio. Todas aquelas colunas… Mas aceito boleia até ao Campo Grande…
- Nesse caso, venha daí…
- Nesse carro?! Por amor de Deus, Renato, prefiro ir a pé…
- Nesse caso, au revoir
Ainda bem, disse para mim próprio. Aquele “perfume” causa-me náuseas…

7 comentários:

Anabela Magalhães disse...

A mim também me causaria pela certa.

Fiz, hoje mesmo, um "post" sobre o lançamento da vossa revista aqui em Amarante.
Espero que gostem.
Beijinho especial à Celeste.

Unknown disse...

Gostei.
Cambada de Peruas.
Boa semana
Manuela

Klatuu o embuçado disse...

Senhor de menos não sois, meu caro Epifânio, porque quem se lembrou de meter portas no mundo, escondeu chaves, e para o caminho se entregou ao invisível os nomes de segredo - em caminhar se começa, mas não sem o conhecimento dos mapas que do mundo há.

Acho que de Alexandre em Busca ninguém te adivinharia o rosto no baile, sem que falta te fizessem a Argentina e os conhaques do Casimiro.

Abraço!
Viva Portugal!

Jo disse...

Sentiu-se aqui o perfume incomodativo... :)

Abraço.

andorinha disse...

Com certos "perfumes" e tiradas o melhor é distância, mesmo.

Um abraço:)

P.S. Por pouco quase que enfiava a carapuça, em relação à adesão e à revista.
Obrigada por teres esperado para fazeres este post:)))))))))
Looool

Ruela disse...

;)

Lord of Erewhon disse...

Quem tem a consciência de que é alto e o afirma a si próprio e aos outros com orgulho, efectivamente não o é, porque nem sabe o que é ser alto; que noção poderá ter de altura o que só olha para baixo?


O mal que se vê é aguilhão para o bem que se deseja; e quanto mais duro, quanto mais agressivo, se bate em peito de aço, tanto mais valioso auxiliar num caminho de progresso.



Agostinho da Silva
in «Textos e Ensaios Filosóficos»