E se, ao menos uma vez na vida, lêssemos estes textos fundamentais não como a meta-história de um povo, mas como a meta-história de cada ser humano que procura transcender-se?
E se, em vez de concebermos os Sete Mares como Sete Mares da matéria, os concebêssemos comos os Sete Mares interiores a cada um de nós?
Talvez encontrássemos a forma de afastar a modorra e o negrume que parece cobrir não só as ruas das nossas cidades, mas também as nossas mentes e as nossas vidas.
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286.
Donde vimos, para onde vamos...
Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)
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1 comentário:
Bom Ana, até parece de propósito.
Quanto á Mensagem, acho que apenas um tolo não se apercebe do seu carácter iniciático e esotérico. O D. Sebastião que Pessoa invoca não é o D. Sebastião da história, o homem D. Sebastião, mas é antes uma forma de iluminação interna. O Encoberto não é mais ninguém do que nos próprios, teremos de nos desencobrir para fazer reinar em nós o Império do Espírito Santo, o Império das Crianças, A Criança.
Quanto aos Lusíadas, embora não seja tão imediato como a Mensagem, talvez devido ás décadas de péssima educação á cerca desta obra nas escolas publicas, sempre temos o belíssimo livro “Desembarque dos Maniqueus na ilha de Camões” de António Telmo, que nos levanta um pouco do véu.
A respeito deste, muito recentemente eu e um bom amigo meu de facto iniciamos um estudo á cerca dos Lusíadas, embora esteja numa fase muito embrionário a analise Gematrica de alguns personagens e da natureza de algumas descrições, promete imenso. Posso partilhar um pouco.
Por exemplo:
(seguindo a tabela da valores gematricos do livro Sepher Sephiroth)
GAMA (Gimel Aleph Mem Aleph)=3+1+40+1=45 -> Adam: Man; red
THTIS (Teth Heh Teth Yod Samekh)=9+5+9+10+60=93 -> Agapé (amor)
VHNVS (Vau Heh Nun Vau Samekh)=6+5+50\700+6+60=127\777 -> 7 x 111, i.e. Venus x the Dove;
(usando gematria grega)
ADAMASTOR (alpha + delta + alpha + mu + alpha + sin + tau + omicron + rho )= 1+4+1+40+1+200+300+70+100=717->Zayin (a sword)
,simultaneamente a letra Zayin corresponde ao decimo sétimo caminho da Arvore da Vida, entre Binah e Tiphareth, ou seja uma passagem sobre o Abismo (Cabo das Turmentas) antes das três primeiras Sefiras. Cujos atributos são, entre algumas outras coisas, os Gémeos, a analise intelectual e o Oráculo dos Deuses
O caminho entre Binah e Tiphareth é o que liga o princípio Solar (Gama-Adão) com o feminino (Tethis-amor) guiado por Venus-Espirito Santo. O sol ao passar sobre as águas do Caos gera o seu reflexo, o Gémeo negro (Adamastor), que acaba por ser um oráculo, e o força á sua analise intelectual, pois para a travessia do Abismo é necessária a destruição do ego.
Todas estas relações agora poderão ser utilizadas por qualquer um familiarizado com alguma espécie de esoterismo ocidental, tornando os Lusíadas uma espécie de manual místico\magico Português.
Bom… isto é só um bocadinho da questão. De facto ainda é possível que uma analise mais exaustiva deite parte deste estudo por terra, mas mesmo que isso aconteça, o que já foi visto não deixa de ser extremamente interessante.
Na verdade para mim toda a historia de Portugal é um livro sagrado para ser lido e analisado, este tipo de estudos (gematricos e não só) deverão ser feitos á toda a historia de Portugal (coisa que parcialmente já comecei e promete muito).
E a respeito dos Sete Mares Ana... em cima como em baixo, diria Hermes Trimesgitro
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