A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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domingo, 11 de maio de 2008

Carta do Brasil

Recife, 11-05-08
Mestres da Comissão Coordenadora

Paulo Borges, Celeste Natário e Renato Epifânio

Se não li toda a Revista Nova Águia, li o suficiente para entender a extensão do trabalho dos senhores. Sinto-me honrado de encontrar citado o meu nome na imensa lista dos que apoiam esse movimento pela Unidade do Mundo Lusófono. Para mim, o ponto alto dessa publicação está na matéria com o nosso Ministro Celso Amorim, anunciando a criação de uma Universidade Lusófona no Nordeste, da qual participarão 50% de alunos brasileiros e 50% de alunos dos demais países da comunidade. Pela ótica da cultura, teremos visão de um futuro incontestável: humanista, lógico e digno. No momento em que a partir do Brasil voltem aos seus países jovens com formação universitária, voltados para o fortalecimento da nossa língua, das nossas culturas e dos nossos povos, o mundo não será o mesmo.
Chega de hegemonias pela força. Pelo poder das armas. Pela definição absoluta do lucro, em detrimento da condição humana.
O poder econômico é poderoso, mas não é o único. Camões, Vieira, Eça de Queiroz; Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Gilberto Freyre; o angolano Óscar Ribas, Mia Couto, pulsam gratuitamente nas veias sociais dos nossos povos. Quem são os generais e os milionários dos séculos passados? Muitos deles tiveram seus nomes sepultados junto ao próprio corpo. Mas Camilo Castelo Branco, Euclides da Cunha, todos os mortos citados acima, ninguém jamais os sepultará.

Outro ponto da Revista que me tocou de perto, foi a contestação ao domínio mundial da língua inglesa. Da qual não pretendo tirár os seus méritos. Apenas sou daqueles que tem consciência de que uma língua não é maior e nem melhor do que outra, pois ambas são instrumentos de comunicação. Apenas não compreendo a razão de uma pessoa que escreve em português, inserir no seu texto expressões tolas, como "paper", no lugar de papel, "new", de novo; "time", de tempo, "hause", de casa, etc, etc.
Essa tem sido uma batalha minha, que chegou ao Congresso Nacional. Aqui mesmo contestei uma missivista que publicou textos em inglês sobre um curso que está fazendo em português. Eu compreendo, nos meus 42 anos de jornalista, o poder na comunicação de massa.

Informo-lhes que segunda-feira, 12-05, às 19h00, haverá no Recife, Livraria Saraiva, sob iniciativa do União Brasileira de Escritores - Secção Pernambuco - um debate sobre a revisão do acordo ortográfico, com participação do professor português Amandio Silva e as escritoras brasileiras Nelly Carvalho e Ana Maria César.
Vamos em frente. Parabéns a todos pelo substancioso trabalho.
Cordialmente,
Cyl Gallindo

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