A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quarta-feira, 2 de abril de 2008

O Municipalismo 1.1

A minha ideia sobre municipalismo, baseia-se na antítese à ideia de Mouzinho da Silveira, que acabou com metade dos municípios de então, em nome da modernidade de então.

A regionalização que os principais partidos do poder em Portugal querem pôr em prática, é uma versão 2 da destruição do municiplismo, ou seja, agora seria em nome da modernidade atual, dividir por dois os municípios, criando mega-municípios como o pretende, Luís Filipe Menezes ao querer juntar o Porto e Gaia num só município.

Isto é o princípio das Megalópolis sem sentido humano existencial.

São Paulo e o Rio de Janeiro são exemplos dessa desumanidade existencial, embora se consigam manter bairrismos que minimizam este estado de coisas.

A minha ideia é exactamente o oposto. Temos é de duplicar os municípios em Portugal, criando uma versão 1.1 do municipalismo básico que nos deu a liberdade de sair do domínio das ordens monásticas, (dos secúlos 16, em diante).

As Juntas de Freguesia têm duas opções, ou se tornam municípios, ou delegações municipais.

É importante frisar um ponto essencial, para que esta ideia funcione:

-Todos os municípios têm que ter o direito de livre associação com outros municípios, para projectos que tenham um valor pan-municipal.

L+G

7 comentários:

Ana Margarida Esteves disse...

Concordo a 100%.

Temos de criar um movimento de bases que promova este tipo de descentralizacao, que tao excelentes resultados temd ado no Brasil.

Antonio Almeida Felizes disse...

Apesar da temática abordada ser, claramente, anti-regionalista, tomei a liberdade de publicar este seu "post", com o respectivo link, no
.
Regionalização
.

Cumprimentos

Anónimo disse...

Actualmente o nosso sistema de administrativo já é municipalista, a seguir à presidência, governo e assembleia são a única entidade sujeita a eleições em Portugal.
E este sistema municipal tem vindo a ser ser reforçado pelo governo através de atribuição de novas competências aos municípios por motivos economicistas.

O municipalismo que está a falar tem que ver apenas com a criação de mais municípios e mais fronteiras.
Sistema que pode criar muitos problemas relativamente à gestão de infraestruturas, e não falo só de escolas ou hospitais, falo de água, luz, esgotos e vias e transportes.
O município de Guimarães tem 68 freguesias (população média por freguesia de 2386 pessoas (2005 INE)e lanço aqui um desafio, que freguesias passariam a munícipio e quais ficariam a ser delegações ou seja continuariam a ser freguesias?

AAG News disse...

Gonçalo, uma coisa são os municipios urbanos, outra os municipios rurais, eu não vivo em Guimarães, mas acredito que terá uma vertente rural e outra urbana, poderá estar aí o começo de uma discussão entre os Vimaranenses que levem a conclusões de quantos municípios seriam criados. Nunca eu, vivendo na margem sul, em Alhos Vedros me daria à soberba centralista de dizer quais os municípios a criar ou não, são os cidadãos que habitam nos municípios é que terão de decidir isso, talvez em plebescitos locais. Repare que salvaguardo a livre associação de municípios para projectos que extrapolem o âmbito municipal e isso é um quebrar das fronteiras a que se refere.
Não acho que seja necessário a existência de mini-parlamentos regionais, que esses sim criarão fronteiras de interesses, económicos e a criação de feudos políticos, daí, à criação de partidos regionais vai um pequeno passo, que muitos gostariam de dar, mas que eu acho extremamente perigoso para a nossa existência como Pátria, devido á desfragmentação da unidade territorial portuguesa que apesar da sua diversidade se mantem una desde a fundação.

L+G

AAG News disse...

Obrigado à Ana pelos 100% de apoio, embora 60 a 75%, já estivesse bom:D.

Gostaria de saber mais sobre as experiências Brasileiras de Municipalismo descentralizado, agradeço que se souber me dê alguns Links.

Saudações de Luís Cruz Guerreiro.

Ana Margarida Esteves disse...

Luís,

Sobre essas experiências, aconselho-lhe o livro "Militants and Citizens" de Gianpaolo Baiocchi, meu professor, sobre a experiência de Porto Alegre, assim como as obras de Leonardo Avrtizer, Patrick Heller, assim como de Archon Fung e Erik Olin Wright.

Infelizmente estes livros ainda não estão publicados em Portugal, mas poderá obtê-los com facilidade no amazon.com

Além disso, há o livro "Democratizar a Democracia: Os Caminhos da Democracia Participativa", editado por Boaventura de Sousa Santos.

Poderá também consultar a página pessoal de Hilary Wainwright no Transnational Institute de Amsterdão, onde poderá consultar alguns dos seus trabalhos sobre o assunto e obter referências bilbiográficas sobre outros:

http://www.tni.org/detail_page.phtml?&publish=Y&int02=&pub_niv=&workgroup=&text06=&text03=fellows&keywords=&lang=&text00=&text10=fellows_wainwright&menu=13b

Rui Martins disse...

Uma abordagem muito interessante.
Sendo um ardenho defendor da tese da "regionalização municipalista" poderia não seguir a mesma opinião, mas seguindo igualmente a tese de "small is beatiful" de que as pequenas organizações são mais eficientes e humanas, não poderia deixar de estar.
Muito Bem.