Caros Amigos do MIL
Trouxe-me uma grande satisfação, e, porque não dizer, alegria, a leitura do Manifesto da Revista Nova Águia e a Declaração de Princípios e Objetivos do MIL. São certamente muito ousadas as vossas propostas, com as quais concordo na essência. Até porque na prática nem sempre a teoria é a mesma. O ideal vai de avião e o real vai a pé. Esse Manifesto eu assino com muito prazer. Está muito bem feito. Costumo defender ideais semelhantes, e sei que vale a pena. É muito auspicioso que as pessoas que defendem tais valores, tenham uma ou algumas organizações aglutinadoras. Acho que há em nós “qualquer coisa de vital que não se conforma com o paradigma produtivista-consumista (...)”, como diz o Manifesto, que não se conforma com a coisificação das pessoas. Talvez haja em nós a tal “saudade de não sei quê ainda desconhecido, vago e nebuloso” de que falava Teixeira de Pascoaes. Estes posicionamentos, poderão ter efetivamente, e não apenas afetivamente, muitos desdobramentos na vida das pessoas e das sociedades. Neste mundo de brumas é bom que alguém acenda luzes. Certamente a Nova Águia poderá trazer muitos benefícios ao pensamento dos países lusófonos.
As idéias que o Manifesto defende não são novas nem inéditas, felizmente, é claro, mas os srs. têm o grande mérito de as organizar num Movimento. Há muita gente que pensa assim, ao menos no Brasil e em Portugal. Nos demais espaços lusófonos, certamente também. Mas essas pessoas estão dispersas. Em todos os países da Europa e, certamente, do mundo há muita gente pensando e lutando por ideais desse quilate. Agostinho da Silva foi um genial apóstolo dessas idéias, tanto em Portugal como no Brasil. Mas há muitos outros pelo mundo afora, somando forças. Os senhores estão muito bem acompanhados. Estes temas estão fazendo falta no nosso mundo, de que vão sendo exiladas há algum tempo. Foram trocadas por conceitos e preconceitos de um neo-liberalimo míope. Felizmente estão voltando, com força. É preciso resistir, com outros valores.
Estou convicto de que as idéias que vocês defendem, como força motriz de um movimento, seriam assinadas prazerosamente por Agostinho da Silva, Teixeira de Pascoaes, Fernando Pessoa, Camões, Vieira, Antero, Jaime Cortesão, Antônio Sérgio, Raul Proença, a rainha Sta. Isabel, inspiradora da Festa do Divino e tantos outros luminares de nossa cultura, do passado e do presente.
O MIL e a Nova Águia são bem-vindos, neste momento em que se vislumbram novas luzes do fim do túnel.
Hoje dispomos de um veículo de comunicação veloz e altamente eficiente, para o bem e para o mal, que é a Internet. Por isso as mensagens de vocês chegaram rapidamente aos quatro cantos do mundo.
Faço votos que a Nova Águia siga os vôos da Águia matriz,que lhe serve de paradigma e inspiração. Que vá navegando nos ares não menos tumultuados de nossos tempos globalizados, trazendo novas luzes aos caminhos nublados que vamos trilhando.
MIL Saudações
São Paulo, 22 de abril de 2008
José Jorge Peralta
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286.
Donde vimos, para onde vamos...
Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)
Albufeira, Alcáçovas, Alcochete, Alcoutim, Alhos Vedros, Aljezur, Aljustrel, Allariz (Galiza), Almada, Almodôvar, Alverca, Amadora, Amarante, Angra do Heroísmo, Arraiolos, Assomada (Cabo Verde), Aveiro, Azeitão, Baía (Brasil), Bairro Português de Malaca (Malásia), Barcelos, Batalha, Beja, Belmonte, Belo Horizonte (Brasil), Bissau (Guiné), Bombarral, Braga, Bragança, Brasília (Brasil), Cacém, Caldas da Rainha, Caneças, Campinas (Brasil), Carnide, Cascais, Castro Marim, Castro Verde, Chaves, Cidade Velha (Cabo Verde), Coimbra, Coruche, Díli (Timor), Elvas, Ericeira, Espinho, Estremoz, Évora, Faial, Famalicão, Faro, Felgueiras, Figueira da Foz, Freixo de Espada à Cinta, Fortaleza (Brasil), Guarda, Guimarães, Idanha-a-Nova, João Pessoa (Brasil), Juiz de Fora (Brasil), Lagoa, Lagos, Leiria, Lisboa, Loulé, Loures, Luanda (Angola), Mafra, Mangualde, Marco de Canavezes, Mem Martins, Messines, Mindelo (Cabo Verde), Mira, Mirandela, Montargil, Montijo, Murtosa, Nazaré, Nova Iorque (EUA), Odivelas, Oeiras, Olhão, Ourense (Galiza), Ovar, Pangim (Goa), Pinhel, Pisa (Itália), Ponte de Sor, Pontevedra (Galiza), Portalegre, Portimão, Porto, Praia (Cabo Verde), Queluz, Recife (Brasil), Redondo, Régua, Rio de Janeiro (Brasil), Rio Maior, Sabugal, Sacavém, Sagres, Santarém, Santiago de Compostela (Galiza), São Brás de Alportel, São João da Madeira, São João d’El Rei (Brasil), São Paulo (Brasil), Seixal, Sesimbra, Setúbal, Silves, Sintra, Tavira, Teresina (Brasil), Tomar, Torres Novas, Torres Vedras, Trofa, Turim (Itália), Viana do Castelo, Vigo (Galiza), Vila do Bispo, Vila Meã, Vila Nova de Cerveira, Vila Nova de Foz Côa, Vila Nova de São Bento, Vila Real, Vila Real de Santo António e Vila Viçosa.
segunda-feira, 28 de abril de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário