A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
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domingo, 27 de abril de 2008
Futuro da Lusofonia?
De resto, não percebo tanta discussão em torno da Língua Portuguesa e do Futuro da Lusofonia. Por mais Acordos Ortográficos que se façam, nunca a Língua Portuguesa será uma Língua Filosófica. Como escreveu Heidegger, o maior filósofo europeu do século XX, só se pode realmente pensar em alemão…
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8 comentários:
Nunca será uma língua filosófica porquê? Já o foi e ainda o é.
E mesmo que não o seja, qual é o mal de a tentar fazer? Você volta a revelar o tal comodismo com já lhe falei num comentário bastante anterior. No fundo dá-me ideia que o seu Europeísmo resulta de uma espécie de preguiça de tentar mudar as coisas, preguiça essa que resulta na entrega total do destino nacional a um poder que você crê ser superior para o governar. Você sofre de um complexo de inferioridade e estrangeirismo (tal como toda a nossa classe politica. Se calhar o que o incomoda é o nosso vitalidade e esperança, a visão de tais coisas talvez o façam sentir culpado de se deixar ir na maré e não lutar por algo (o quer que seja). Que outra razão haverá para nos o incomodarmos tanto?
Só se pode pensar em Alemão? Desgraçado de mim, o que será que vou fazer da minha vida (e o que tenho feito todo este tempo) que nem alemão sei, descobri agora que não sei pensar… também, por essa lógica, descobri agora que o amigo também não o sabe pensar. Não se preocupe, a fazerem-nos companhia no nosso sofrimento estão Sócrates, Platão, Aristóteles, toda a escola grega em soma, toda a escola latina, Islâmica, todas as orientais e por aí fora.
E poupe-me Heidegger, não vou aqui por em causa as capacidades intelectuais desse homem, mas vou sim por em causa uma afirmação dessas quando ditas por um Nazi militante como Heidegger.
Essa afirmação tem a mesma validade que a seguinte: “Como escreveu Hitler, o maior líder europeu do século XX, só é realmente um ser humano quem é alemão…”
(já agora, só por curiosidade... o amigo é Neo-Nazi? Isso explicaria muita coisa...)
Sabe, estou com a sensação que o amigo está-se a tornar aquilo que na gíria se chama um Troll, a estrutura, conteúdo e tom das suas contribuições e comentários estão a apontar para isso. Se assim for, está de parabéns, acaba de se juntar a uma irmandade de putos de 14 anos. Logo quando pensava que se poderia ter um diálogo de opinião e razão consigo o amigo saca de uma destas…
Caro José Leitão
Para seu esclarecimento: não sou nacional-socialista; antes um socialista avesso a qualquer ideia de nacionalismo e/ou patriotismo; para mim, deviam apenas existir entidades políticas que correspondam a diferentes estados civilizacionais: união europeia, união africana, união latino-americana, etc.
Para meu esclarecimento: o que é um "Troll"?
Jorge Batista ist ein iberista und ein Verräter an der Vaterland.
Außerhalb der MIL bereits!
Meus nobres conjurados voadores, esclareçam-me uma dúvida...
Uma vez que a soturnidade é a companhia de todo o pensamento profundo, os meus amigos decidiram contratar um artista de variedades para descongestionar aqui o blogue... Certo?
Ach ja, das stimmt! :)
LOLOLOLOLOL:-P!
Estás a referir-te ao Jorge Baptista, que só provoca é bocejos?
Chamem mas é o Serafim Saudade, esse sim, é um verdadeiro artista;-)!
Eu concordo com o Senhor Heidegger. Vendo como deve ser este era Alemão, como poderia este conceber filosofar sem ser na sua própria língua?
Não nos podemos esquecer que no fim da sua vida este tive uma grande aproximação a filosofias orientais (nomeadamente Zen). Claro que este filosofava estas filosofias em Alemão à mesma, pois era esta a língua pátria que a sua voz mental usava!
A filosofia Alemã, a verdadeira para este senhor levou à criação de um regime socialista bastante rígido, que tendo os seus muitos defeitos, possuía seguidores verdadeiramente praticantes.
Por isso é com alguma confusão que leio uma ideia sobre entidades políticas que representem estados civilizacionais…
Cada pátria tem um modo particular de pensar e de funcionar, consequentemente de filosofar e de fazer política. Como tal a afirmação que efectuou pressupõe uma inevitabilidade de evolução humana, um caminho único civilizacional. Será o pináculo politico o socialismo? (Socialismo não praticante neste caso, e não nacionalista, por motivos duplamente óbvios?)
Se for isso também quer dizer que a democracia é também um modelo que está prestes a perder a sua utilidade, pois se o racionalismo puro aponta para o socialismo não deverá haver a hipótese de escolha, se esta escolha implicar escolhas erradas que poderão levar os votantes a optarem por coisas fracas, erras, datadas e prejudiciais para a sua liberdade de serem todos igualmente socialistas e civilizados.
Desculpa, mas estou a ter uma certa dificuldade a seguir a sua ideia, a sua lógica. Deveria, talvez, tentar filosofar também mais na língua que está aqui a usar, pois perde-se sempre muita coisa nas traduções.
Outra coisa, e que deverá ser o que realmente está a acontecer. Por vezes há certas discussões e debates de ideias que morrem antes de nascerem pelo simples factos de o objecto sobre o qual se está a debruçar não ser o mesmo (usarem a mesma palavra com valores diferentes).
Por isso talvez valesse muito uma discussão sobre o que cada um entendo sobre pátria, filosofia, socialismo, politica, etc.
Os filósofos alemães são de grande rotundidade semântica, até porque o ensimesmamento tem sempre uma forma circular. Depois, há mundos.
Os modos falaciosos do pensamento, aplicados com génio, ganham sempre um poder mais apelativo que a verdade. Não se justificam; afirmam-se na argúcia argumentativa e são sempre de grande fascínio para quem não quer, ou não pode, pensar.
Esta é a premissa inaugural. Primeiro é preciso haver pensamento... depois, qualquer língua serve.
A língua alemã, que, como qualquer outra, tem a sua história, há dois mil anos resumia-se à nomeação de processos simples do mundo: comer, matar, fornicar, roubar, andar a cavalo e dormir.
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