Lusa
Darwin, 14 Fev
O estado de saúde do Presidente da República de Timor-Leste está a evoluir como se esperava, sem que se tenham registado complicações, anunciou hoje o hospital de Darwin, Austrália, no último boletim clínico sobre José Ramos-Horta.
Darwin, 14 Fev
O estado de saúde do Presidente da República de Timor-Leste está a evoluir como se esperava, sem que se tenham registado complicações, anunciou hoje o hospital de Darwin, Austrália, no último boletim clínico sobre José Ramos-Horta.
"Não houve complicações e estamos muito satisfeitos com o progresso registado até agora", sublinhou a directora da unidade de cuidados intensivos do Royal Hospital Darwin, Dianne Stephens.
[forum-loriku] 11 Fev - Hernâni Carvalho
[forum-loriku] 11 Fev - Hernâni Carvalho
Atentado em Timor
Ajudar não é intrometer. Na primeira declaração do primeiro-ministro australiano, após o atentado ao presidente Ramos Horta, a prioridade foi afirmar o envio de mais tropas e polícias australianas para Timor. Ainda mais?
Falar na morte de Alfredo Reinado é falar de um homem leal. O major foi sempre leal a quem o alimentou, sustentou e introduziu na tecitura timorense.
Morreu ao serviço de quem sempre lhe deu cobertura. Provavelmente de forma inglória. Mas foi um agente leal...
A história há-de encarregar-se de o explicar. Timor sofreu apenas mais uma das dores de parto do nascimento de um país. Os que em Lisboa, no passado distante, disseram que a independência de Timor era um disparate e que num passado mais recente se engalanaram para tirar dividendos políticos da dita independência, tornam hoje, nos corredores da política, a dizer à boca pequena que “aquilo nunca teve viabilidade”.
Aquilo é um Povo. E se tem tido mais dores de parto é porque todos querem meter a colher e daí tirar o que melhor houver. Há petróleo e gás natural a mais em Timor. É a ganância de muitos actores internacionais que mais mal tem feito a Timor. Ajudar não é intrometer.
Na primeira declaração do primeiro-ministro australiano, após o atentado ao presidente Ramos Horta, a prioridade foi afirmar o envio de mais tropas e polícias australianas para Timor. Ainda mais?
É interessante cruzar esta afirmação com o lamento do coronel timorense Lehere que afirmou no próprio dia do atentado que as suas forças militares foram impedidas pelos militares australianos de avançar para os locais estratégicos de protecção à cidade.
O relatório internacional feito pelo enviado especial da ONU a Timor falava há meses da urgente necessidade da organização da segurança nacional no território. Falava de uma polícia timorense menorizada e de umas forças armadas sem poder efectivo.
Afinal a quem é que mais interessa que as coisas se mantenham assim em Timor?
[forum-loriku] 14 Fev - Hernâni Carvalho
Atentado em Timor
[forum-loriku] 14 Fev - Hernâni Carvalho
Atentado em Timor
Depois deste grande auto-golo (ou gol contra) das forças australo-neozelandesas (ANZ), elas deviam sair de Timor, se é que têm algum vestígio de vergonha na cara.
Mandar ainda mais tropa é um grande erro. Primeiro, porque não é preciso. Segundo, porque é mais do mesmo (zero mais zero é igual a zero). Terceiro, porque só reforça a tese da ocupação australiana de Timor.
Com efeito, repete-se o que já tinha acontecido em 2006: a Austrália impõe a presença das suas forças às autoridades timorenses como facto consumado e estas só podem assinar de cruz, sem nenhuma outra alternativa e sem qualquer possibilidade de se opor a este convidado por conta própria. Até o episódio do navio que andava ali perto por acaso, a caçar gambozinos, se repetiu. É mesmo falta de imaginação.
Que bom seria esses senhores voltarem para a "Terra Nullis" e serem substituidos por um batalhão brasileiro e outro português, que poriam tudo na ordem, num ápice. Não era preciso mais.
(bold meu)
2 comentários:
.
.
.
Ramos-Horta, fazia sempre o seu jogging matinal nos terrenos limítrofes da sua casa. Reinado, homem supostamente capaz de fintar as forças internacionais no terreno, prepararia um ataque sem ter isto em atenção? E atacaria a casa de Xanana sem saber se ele lá estava?
Na próxima terça-feira 19, o Comité de Concertação Permanente da Comunidade de Língua Portuguesa (CPLP), reúne-se pelas 10 horas na sua sede em Lisboa, para analisar a situação em Timor-Leste.
Este Comité, que tem como principal atribuição coordenar as actividades da CPLP e supervisionar o funcionamento e desenvolvimento da organização, integra um representante de cada um dos oito estados-membros, sendo actualmente a presidência da responsabilidade da Guiné-Bissau.
Enviar um comentário