Temos por certo que o Tempo impera sobre nós, como uma linha ininterrupta, que não espera nem aguarda. A alegria é no fundo tristeza porque é passageira e momentânea, pois o Tempo é tirano e impõe-nos a sua fugacidade (embora às vezes digamos que o vemos passar na verdade somos arrastados por correntes atrás dele, como colunas de escravos de guerra).
No Futuro poderemos ter Esperança, mas com a mesma facilidade teremos Desespero. O Futuro poderá ser então meramente estatístico, uma trágica indeterminação, sobre a qual podemos ter Esperança ou Desespero.
Qual a solução para esta imposição? Como ter liberdade da eminência da tragédia?
Uma indeterminação é apenas destruída quando medida e observada, em que o próprio acto de observação afecta e modifica o objecto observado, criando o seu colapso e emergido então da indeterminação um único resultado concreto. Mas ainda assim, se todos nós estamos fixos neste momento do Tempo, como podemos medir o momento seguinte, terminar a sua indeterminação, e mais, que o seu resultado seja o resultado desejável sobre o qual podemos ter Esperança?
Sabemos também que o Tempo aparenta ser uma continuidade. O estudo do Passado e do Presente pode, dentro de alguns limites, fornecer alguma informação acerca dos possíveis resultados do Futuro. Temos assim, também estatisticamente, que um evento possível no Passado possa vir a ser possível no Futuro. Será assim que o Tempo, embora seja contínuo e irrepetível possa apresentar repetições pontuais.
Ainda assim, como impor a Esperança no Futuro?
Saudade!
O evento Passado conhecido e Desejado é Esperado para o Futuro, pois sabendo que ele existiu é também sabido que poderá voltar a existir. É esse conhecimento que torna a Saudade não no sentimento estático, mas num motor de acção. Sendo a Saudade a lembrança do Passado, projectada em Esperança do Futuro, vivida no Presente, é uma contracção de todo o Tempo no único momento possível para nós de realizar a sua medição, o agora. Também, a súbita união de todo o Tempo no único ponto indistinto causará o seu emaranhamento quântico, causando correlação entre as suas propriedades observáveis. A medição, Lembrança do Passado, nestas condições influencia directamente o Futuro, não o mede, mas quânticamente teleporta temporalmente informação. A informação medida do Passado poderá passar para o Futuro, mesmo estando os dois momentos separados temporalmente. Assim Saudando o Passado, sabendo da possível realização do Passado no Futuro, podemos estar no fundo lembrando, medindo, o Futuro, causando o colapso da função de onda, destruindo a indeterminação e arrancando a Esperança da tirania do Tempo.
Ainda assim, a Saudade não apenas busca a repetição e simples decalque do Passado no Futuro. A Saudade busca a unidade, o ideal perfeito, mais perfeito que o mais perfeito dos Passados e alegrias. Isto é realizado pela interacção da informação quântica temporal com o observador, com o seu espírito. O observador é também meio de propagação da informação quântica temporal, e esta informação, interage e é interagida sobre e pelo observador\meio. Isto causará perda de coerência quântica, em que a interacção com o meio adiciona algo e “corrompe” a informação original, fazendo com que ao medir-se o Futuro o seu resultado não será o mesmo do Passado, mas sim uma perfeição idealizada do Passado. Quanto mais remoto este Passado maior a perda de coerência do original, se buscarmos um Passado infinitamente remoto, um Nada, poderemos então incutir uma perda de coerência infinita e obter um Tudo (ou vice versa).
Saudade da perda de unidade e inteireza original, projecção e esperança de unidade no Divino.
No Futuro poderemos ter Esperança, mas com a mesma facilidade teremos Desespero. O Futuro poderá ser então meramente estatístico, uma trágica indeterminação, sobre a qual podemos ter Esperança ou Desespero.
Qual a solução para esta imposição? Como ter liberdade da eminência da tragédia?
Uma indeterminação é apenas destruída quando medida e observada, em que o próprio acto de observação afecta e modifica o objecto observado, criando o seu colapso e emergido então da indeterminação um único resultado concreto. Mas ainda assim, se todos nós estamos fixos neste momento do Tempo, como podemos medir o momento seguinte, terminar a sua indeterminação, e mais, que o seu resultado seja o resultado desejável sobre o qual podemos ter Esperança?
Sabemos também que o Tempo aparenta ser uma continuidade. O estudo do Passado e do Presente pode, dentro de alguns limites, fornecer alguma informação acerca dos possíveis resultados do Futuro. Temos assim, também estatisticamente, que um evento possível no Passado possa vir a ser possível no Futuro. Será assim que o Tempo, embora seja contínuo e irrepetível possa apresentar repetições pontuais.
Ainda assim, como impor a Esperança no Futuro?
Saudade!
O evento Passado conhecido e Desejado é Esperado para o Futuro, pois sabendo que ele existiu é também sabido que poderá voltar a existir. É esse conhecimento que torna a Saudade não no sentimento estático, mas num motor de acção. Sendo a Saudade a lembrança do Passado, projectada em Esperança do Futuro, vivida no Presente, é uma contracção de todo o Tempo no único momento possível para nós de realizar a sua medição, o agora. Também, a súbita união de todo o Tempo no único ponto indistinto causará o seu emaranhamento quântico, causando correlação entre as suas propriedades observáveis. A medição, Lembrança do Passado, nestas condições influencia directamente o Futuro, não o mede, mas quânticamente teleporta temporalmente informação. A informação medida do Passado poderá passar para o Futuro, mesmo estando os dois momentos separados temporalmente. Assim Saudando o Passado, sabendo da possível realização do Passado no Futuro, podemos estar no fundo lembrando, medindo, o Futuro, causando o colapso da função de onda, destruindo a indeterminação e arrancando a Esperança da tirania do Tempo.
Ainda assim, a Saudade não apenas busca a repetição e simples decalque do Passado no Futuro. A Saudade busca a unidade, o ideal perfeito, mais perfeito que o mais perfeito dos Passados e alegrias. Isto é realizado pela interacção da informação quântica temporal com o observador, com o seu espírito. O observador é também meio de propagação da informação quântica temporal, e esta informação, interage e é interagida sobre e pelo observador\meio. Isto causará perda de coerência quântica, em que a interacção com o meio adiciona algo e “corrompe” a informação original, fazendo com que ao medir-se o Futuro o seu resultado não será o mesmo do Passado, mas sim uma perfeição idealizada do Passado. Quanto mais remoto este Passado maior a perda de coerência do original, se buscarmos um Passado infinitamente remoto, um Nada, poderemos então incutir uma perda de coerência infinita e obter um Tudo (ou vice versa).
Saudade da perda de unidade e inteireza original, projecção e esperança de unidade no Divino.
3 comentários:
Saudade como Operador Quântico?
Muito obrigado por nos sugerir o tema da próxima piada de Português.
Parabéns pelo excelente texto !
E assim se descobriu o Caminho Marítimo para o Oriente, ou melhor, assim se desEncobrirá o Caminho para o União com o Divino, ou seja, assim se está a descobrir/desEncobrir o Caminho para a destragificação/desdramatização da experiência da Vida na Terra: o salto quântico para a Consciência da 5ª Dimensão ou Quinto Império.
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