A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Por uma força lusófona de manutenção da paz

Fui um dos subscritores da Petição por uma Força Lusófona de Manutenção da Paz lançada pelo Movimento Internacional Lusófono, do qual sou também signatário. Ao início suspeitei se tal proposta não seria uma reminiscência do nosso passado colonial, quiçá mesmo um neocolonialismo encapotado e, sendo eu actualmente de esquerda libertária - uma evolução que fui apurando ao longo dos anos - é natural que tenha ficado alarmado. Uma leitura mais cuidada da proposta acalmou-me, já que faz todo o sentido:

"Pela própria natureza multinacional desta força, não haveria espaço para que surgissem críticas de "imperialismo" ou de defesa de interesses económicos ou particulares"

Sinceramente, a haver risco de tentação imperialista essa, por norma, tenta os mais poderosos e, como é do conhecimento geral, Portugal actualmente é um mero espectro do que foi outrora, no contesto de uma força militar lusófona o país mais relevante seria o Brasil, nem que fosse pela sua densidade populacional mas também, e mais por isso, pela excelência das suas forças policiais e militares que devido às circunstâncias (países vizinhos repletos de guerrilhas, o "amigo americano" mesmo ali ao lado, a paramilitarização do crime organizado nas grandes cidades, etc.) não têm outro remédio que não o de serem as melhores no que fazem já que o mínimo erro lhes poderia causar a perda da vida.
Acompanhando a discussão que esta petição lançou na blogosfera, principalmente após ler o
Orlando Castro, fiquei ao corrente de que, pelo menos em teoria, a CPLP já tem consagrada a criação duma força internacional deste género, mas infelizmente nunca a colocou em prática... um erro crasso, temos soldados em Timor-Leste que poderiam estar agregados numa força multinacional Lusófona em vez de estarem a servir de bengala aos interesses australianos.
Já nos meus tempos na direita causei um certo choque ao sugerir que a opção mais correcta para a descolonização seria a aposta numa espécie de
Commonwealth, proposta esta que, julgo eu e gostaria que me corrigissem se erro, António de Spínola também defendeu em tempos.
O que temos é a CPLP que, infelizmente, pouco ou nada faz e na prática não serve para muito mais além de providenciar passeios e comezainas de luxo aos governantes dos países que dela fazem parte.
A criação de uma aliança militar internacional é algo que, actualmente, faz alguma diferença, por alguma razão a Rússia o está a empurrar a criação de uma força multinacional deste género, também na América do Sul a Venezuela idem aspas, porque não os países lusófonos? E se já está consagrada a criação duma força desse género na actual CPLP, o que nos falta para a tornar uma realidade?

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