A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Outra proposta

Que um dos próximos números da revista Nova Águia seja dedicado ao tema "Democracia: Uma reflexão sobre o seu sentido, os seus fundamentos e as suas prácticas".

22 comentários:

Rui Martins disse...

Apoiado!
Sendo que juntaria ainda "as ameaças da Democracia", assunto tão agudo nos tempos actuais...

Vítor Ramalho disse...

Que seja um trabalho isento. Sobretudo que fale de todas as “democracias” e não sómente da partidocracia.

Paulo Daniel disse...

É um tema deveras actual e aliciante!

Junto a minha voz à do Vitor Ramalho, não se deve falar apenas da partidocracia e se me permitem a sugestão, no ano em que se celebra o Regícidio seria interessante abordar o tema. Deixo apenas duas farpas ou linhas de pensamento como as preferirem ver.

1)O sistema parlamentar que sustenta a nossa democracia (embora graças aos céus já começam a aparecer movimentos cívicos para contrabalançar) foi uma criação monárquica, porque se diz então q a monarquia n é democrática?

2)Se alguém acreditar na igualdade na liberdade e na justiça é um democrata certo? Então e se um conjunto de senhores cheios de boas intenções matarem dois seres humanos em nome destes ideais só porque sim... Continuam a ser uns democratas? É que muito sinceramente se fosse Republicano não iria de certeza ao cemitério prestar homenagem a quem tratou tão mal os ideais republicanos tornando-os numa desculpa para assassinar.

Renato Epifânio disse...

Eu acho mais pertinente dedicar um número da revista ao tema da "Aristocracia". Com a seguinte pergunta: podem verdadeiramente os melhores ser eleitos num regime democrático?

Paulo Borges disse...

Porque não "Aristocracia e Democracia" e "Monarquia e República" ? Mas não esgotemos a revista com temas políticos puros e duros... Os grandes temas da cultura portuguesa e lusófona devem poder ser abordados: saudade e saudosismo, messianismo e sebastianismo, Quinto Império e Reino do Espírito Santo, etc....

Ana Margarida Esteves disse...

Muito sinceramente, prefiro a palavra "Meritocracia".

O termo "Aristocracia" está muito deturpado e identificado com a manutenção de privilégios hereditários.

Renato Epifânio disse...

Precisamente por isso é que importa resgatar o sentido próprio da palavra, entretanto confundido com o conceito de oligarquia...
Já estamos a fazer isso com "Pátria", também ela uma palavra maldita...

Renato Epifânio disse...

Já agora, resgatemos também o sentido próprio de "Monarquia", também ele abastardado por privilégios hereditários...
Como já aqui escrevi, o único que legitimamente deve ser reconhecido como Rei é o Rei-Filósofo. Todos os outros (D. Duarte incluído) são usurpadores! Daí que a contraposição entre "Monarquia" e "República" seja por inteiro absurda...

Ana Margarida Esteves disse...

Há que ter em conta que, na forma de governação contemporânea, a função política de um@ governante é perene, sobrevivendo á sua governação e á suas características pessoais.

Como criar mecanismos no estado burocrático que garantam que os governantes terão as qualidades exigidas de um@ Presidente Rei/Rainha (desculpem-me o "Politicamente Correcto", mas é preciso corrigir o defeito de identificar cargos de poder com o género masculino) e uma Aristocracia?

Não basta confiar nas supostas qualidades d@s líderes. Nunca se consegue conhecer uma pessoa por inteiro. O subconsciente esconde sempre sombras que podem emergir a qualquer momento. As personalidades estão em constante mutação. Além disso, visto que os cargos políticos são rotativos, é preciso mecanismos que garantam que @s líderes eleitos demonstrarão e exercerão sempre as qualidades esperadas.

Renato Epifânio disse...

Crie-se então um Senado, órgão da Aristocracia (do espírito!): perante o qual o Rei/ Raínha - Filósofo/ Filósofa responde...

Ana Margarida Esteves disse...

Por que criterios se escolhe uma Aristocracia do Espirito?

Renato Epifânio disse...

A Aristocracia não se escolhe! Acolhe-se...

Ana Margarida Esteves disse...

De que forma se reconhece e acolhe uma Aristocracia do Espírito?

Renato Epifânio disse...

À chatAna: a aristocracia do espírito reconhece-se pela autoridade/ autoria de obras...
São aqueles que, pela sua obra, pensamento e acção, mais valorizam a nossa Língua e Cultura. Nomes? Vai aos órgãos da NOVA ÁGUIA e do MIL: estão (quase) lá todos...

Ana Margarida Esteves disse...

Com que entao eu sou chata, heim;-)?

Todo o contributo que tenho dado para esta causa e e assim que me agradecem:-P ...

Que eu saiba so tenho andado a chatear aqueles que teem claramente andado a pedi-las (voces sabem quem sao;-) ).

Jorge Batista disse...

Eu, confesso, não acho a Ana nada chata. Acho-a amorosa. Só é pena aquela obsessão que ela tem com o poder popular...

Ana Margarida Esteves disse...

Pois e meu caro Jorge, a minha obsessao com o poder popular vem das minhas proprias origens e da pancada que eu e a minha familia temos levado ha varias geracoes de certas supostas "elites" construidas a custa de nepotismo.

Tambem tenho outra obsessao: Mecanismos institucionais, em parte resultante da minha deformacao profissional como Sociologa Politica.

O Renato tem razao no que diz, mas e preciso ter em conta que:

1) Alguns de nos podem nao estar interessados no poder politico;

2) Nos nao duramos para sempre e e preciso criar garantias de que, no caso de nos um dia virmos a ter poder politico, que a nossa obra e o nosso nome nao seja desvirtuado pela possibilidade de o nosso lugar ser depois ocupado por broncos que acabem por reproduzir aquilo que nos combatemos;

3) Nos nunca nos conheceremos uns aos outros e a nos mesmos completamente. Nunca se sabe que Frankenstein pode surgir das profundezas do nosso subconsciente e raptar a nossa vontade ...

Renato Epifânio disse...

1) É bom que estejamos. Não necessariamente no Poder, mas na Acção...
2) Percebo o problema, mas sou menos "mecanicista". Apesar de tudo, confio mais nos homens do que nas leis. As leis são sempre gerais. Só os homens (os humanos!) realizam o excepcional. O excepcionalmente bom e mau, é certo...
3) Eu não tenho nenhum Frankenstein dentro de mim! Já me basta...

Ana Margarida Esteves disse...

Não deixo de insistir que iniciativa individual e estrutura são indissociáveis. Uma não pode ser sutentável sem a outra.

Negligenciar a estrutura a favor do voluntarismo, mesmo que seja de um Mahatma Ghandi, de um Nelson Mandela ou até de um Jesus Cristo ou de um Gautama Buda pode levar a sérios desiquilíbrios, principalmente quando estes líderes carismáticos desaparecem de cena.

Ana Margarida Esteves disse...

O caso do ANC é emblemático. O partido funcionou tanto á volta do carisma de Nelson Mandela que esqueceu de criar mecanismos de lidar com contradições internas e evitar que os seus próprios mecanismos contradissessem os seus ideais.

O resultado está á vista: Depois de Mandela deixar a presidência, vieram ao de cima as dinâmicas oligárquicas internas do partido, que levaram a que este se deligasse dos movimentos sociais que lhe deram apoio e que contribuisse por omissão para a reprodução das desigualdades contra as quais se batia.

Isto por falta de mecanismos que tivessem em conta a possibilidade de isto acontecer e que pudessem amortecer estas tendências a tempo.

Renato Epifânio disse...

Essa é uma perspectiva reversível: foi precisamente por causa dos "mecanismos institucionais" que Mandela teve que sair de cena, e dar lugar a outro...

Ana Margarida Esteves disse...

Porque a democracia supõe a rotatividade dos cargos políticos. É um dos seus postulados fundamentais.