A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Novo livro de António Ramos Rosa

Hoje, na Casa Fernando Pessoa, o poeta Pedro Sena-Lino apresentará HORIZONTE A OCIDENTE de António Ramos Rosa, pelas 17 horas.


Também a este novo livro de António Ramos Rosa se poderiam reportar as judiciosas palavras de Eduardo Lourenço “esta poética do puro início expande-se a todo o espaço e a toda a matéria, através dum erotismo mediado pelo corpo próprio, pelo corpo da mulher, pelo corpo da terra, pelo corpo da palavra”.
Com Horizonte a Ocidente, António Ramos Rosa, nome maior da poesia portuguesa, dá continuidade à sua longa indagação da escrita, reflectindo sobre o sentido e os limites do poema.
Alicerçada nessa capacidade inédita que tem de repetir sem se repetir, a poesia de Ramos Rosa “convida a reviver um modelo original de uma linguagem-mundo que, na sua total transparência e clarividência [re]inaugura um paraíso perdido” [Paula Cristina Costa, António Ramos Rosa: um poeta in fábula].


Talvez seja uma possibilidade.
O poema é um talvez.
Quem recolhe a rutilância
da cor quando o pensamento é vivo
num momento de aspirada glória?
Só um ser que se recolhe surpreende as águas
e concentra em si o negro e o ouro de uma corola inicial.

António Ramos Rosa, Horizonte a ocidente.

Retirado de: http://cosmorama-edicoes.blogspot.com/

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