A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

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sábado, 23 de fevereiro de 2008

Alerta para crise social em Portugal

A Associação para o Desenvolvimento Económico e Social (SEDES) alertou quinta-feira para um «mal-estar» na sociedade portuguesa que, a manter-se, poderá originar uma «crise social de contornos difíceis de prever»
por visao.pt - 22 Fev 2008

Em comunicado divulgado no seu portal, a SEDES sustenta que «sente-se hoje na sociedade portuguesa um mal-estar difuso, que alastra e mina a confiança essencial à coesão nacional».
Esse «mal-estar» deve-se a «sinais de degradação da qualidade cívica», como a «degradação da confiança dos cidadãos nos representantes partidários», a «combinação de alguma comunicação social sensacionalista com uma Justiça ineficaz» e o aumento da «criminalidade violenta» e do «sentimento de insegurança entre os cidadãos».
A SEDES adverte que, a manter-se o «mal-estar e a degradação da confiança (...), emergirá, mais ou cedo ou mais tarde, uma crise social de contornos difíceis de prever». Por isso, a associação apela à intervenção da sociedade civil mas sobretudo do Presidente da República e dos partidos políticos com representação parlamentar.
O comunicado é assinado pelo conselho coordenador, do qual fazem parte Vítor Bento, que o preside, Alves Monteiro, Luís Barata, Campos e Cunha, Ferreira do Amaral, Henrique Neto, Ribeiro Mendes, Paulo Sande e Amílcar Theias.
Criada em 1970, a SEDES é uma estrutura que tem como preocupação reflectir sobre a situação económico-social do país.
No comunicado, a associação manifesta a sua preocupação com «o afunilamento da qualidade dos partidos», devido à «dificuldade em atraírem e reterem os cidadãos mais qualificados» e a «critérios de selecção cada vez mais favoráveis à gestão de interesses».
A SEDES critica igualmente a «tentacular expansão da influência partidária na ocupação do Estado e na articulação com interesses da economia privada».
Para a estrutura, a «combinação» entre uma «comunicação social sensacionalista» e uma «Justiça ineficaz» traduz-se num «estado de suspeição generalizada sobre a classe política», que leva ao afastamento de «muitas pessoas sérias e competentes da política, empobrecendo-a».
A «banalização da suspeita» nos media e a «incapacidade» da Justiça em «condenar os culpados (e ilibar os inocentes)» favorecem os «mal-intencionados», o que conduz à «desacreditação do sistema político», reforça a SEDES.
A associação considera que o Estado «tem uma presença asfixiante sobre toda a sociedade»: deixa cada vez menos espaço «verdadeiramente livre para a iniciativa privada» e «demite-se, muitas vezes, do seu dever de isenta regulação, para desenvolver duvidosas articulações com interesses privados».
Referindo-se à criminalidade, o comunicado aponta a falta de «uma acção consistente - da prevenção, investigação e da Justiça - para transmitir a desejada tranquilidade» e uma «espécie de fundamentalismo ultra-zeloso, sem sentido de proporcionalidade ou bom-senso» do Estado.
«Calculem-se as vítimas da última década originadas por problemas relacionados com bolas de Berlim, colheres de pau ou similares e os decorrentes da criminalidade violenta ou da circulação rodioviária e confronte-se com o zelo que o Estado visivelmente lhes dedicou», sublinhou a SEDES, responsabilizando os legisladores portugueses, que «transcrevem para o direito português, mecânica e por vezes levianamente, as directivas» europeias.

2 comentários:

joao marques de almeida disse...

A posição da SEDES é de louvar, pois é mais uma voz a juntar a tantas outras que, individualmente ou em associação têm denunciado a situação de catástrofe eminente que Portugal vive.
No entanto, dado o carácter, diria exclusivo, de reflexão política/social desta associação, seria de esperar que tivesse sido mais atempada e sobretudo mais completa.
Não justificam o seu elogio às reformas , eu digo contra-reformas, que o sistema tem vindo a tomar, será que se referem à educação, à saúde, ou à Segurança Social, por exemplo?
Quanto ao excessivo peso do Estado (deixando passar que confundem Estado com Governo), deixam no ar uma ideia vaga e servindo-se das situações de flagrante repressão aos direitos dos cidadãos, advogam o afastamento do Estado ao estilo neo-liberal e muito a jeito dos interesses dos grandes grupos económicos/financeiros, que, de resto, controlam todo o processo político, melhor, detêm o poder.
Em boa fé não se compreende, com os elementos disponíveis para análise, que se cri a ilusão que o sistema pode regenerar-se por dentro, que os seus políticos em actos de contrição e de confissão se santifiquem, pois seria o caso é dos grandes pecadores que surgem os santos. Não estamos a vê-los prenderem-se uns aos outros nem mesmo que um ou outro tocado pela santidade quisesse desfazer as tentaculares redes de interesses tão firmemente estabelecidas seria capaz disso.
Iludir as pessoas com a ideia que a regeneração pode vir de dentro do sistema é só atrasar a regeneração. Ela terá de vir das pessoas, dos cidadãos e das suas vanguardas, que estão a nascer, com moral e ética e portadoras de projectos políticos/sociais que sirva a todos e não a grupos em particular. E parece-me que a SEDES, neste caminho, será um companheiro de curta viagem.

Ana Margarida Esteves disse...

É por isso que num post que eu fi há umas semanas atrás, propus a criação de uma Fundação de Apoio á Iniciativa Cidadã.

Deixo-vos um desafio: Fazer um "brainstorming" neste blog sobre esta iniciativa.