A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

"A Cultura Primeiro"

O Fundamento de Portugal é a Cultura.
Geográfica, económica e politicamente, Portugal é um absurdo.
Sem essa visão axialmente cultural do país, mais vale defender a nossa plena dissolução na Europa ou em Espanha. Como já aqui defendi, viveríamos bem melhor…

Ao assumir como princípio “A Cultura Primeiro”, o MIL relembra pois o (único) Fundamento de Portugal.
E assume-se, por isso, como uma Voz necessária, tanto mais necessária porquanto essa Voz não existe, publicamente, de forma estruturada.
No plano político, nomeadamente, não há nenhum partido que assuma essa visão cultural do país: à esquerda, porque se continua a considerar, apesar de toda a retórica, que Cultura é o que vem da Europa (isso é que é ser "moderno", "cosmopolita"), em Paris de particular (não por acaso, o Manuel Maria Carrilho, tido como o grande ministro da Cultura do pós-25 de Abril, tinha como modelo o Jack Lang…); à direita, porque se continua a defender, igualmente apesar de toda a retórica, que tudo deve ser decidido, em última instância, pelo Deus-Mercado…

Ao defender que a Língua e a Cultura devem ser o eixo de toda a Política, ao contrário do que acontece actualmente, em que a pasta da Cultura é a menos importante de todas, não vamos certamente defender que o orçamento da Cultura passe a ser financeiramente maior do que o da Saúde ou o da Segurança Social. Não é disso, como é óbvio, que se trata. Trata-se apenas de defender que todas as políticas sectoriais se devem subordinar a essa visão axialmente cultural do país…

2 comentários:

Paulo Feitais disse...

É isso mesmo! O Ministério da Cultura tem funcionado mais como Mistério da Cultura, ou seja: como é que é possível que a cultura lusíada (no sentido o mais abrangente que se consiga tomar este termo) tenha a pujança e a dinamicidade que tem, com estes políticos gerenciadores dos enfeites estatais e dos trecos berardianos (sem desfazer)?
E colocar a cultura primeiro, é colocar o Homem na sua inteireza.

José_Leitão disse...

O Ministério da Cultura como está pensado actualmente é mais Ministério de Anti-cultura, no sentido em que destrói e erode a verdadeira cultura de um povo, importando tudo quanto possível, tudo o que é "moderno". Esta é uma estranha definição de cultura que se baseia em cultura nenhuma, ou no que se chama de “cultura urbana”, um aborto intelectual sem forma ou sentido que qualquer um, sem necessidade de pensar, compreender ou aprender pode tomar e sentir-se parte de uma elite intelectual.
Acho que foi Gilbert Durand que discursou bastante sobre isto:

“Com certeza que é «fino», para um Estado moderno, ter um Ministerio da Cultura. Mas, na maior parte dos casos , este último – de resto muito vezes quase incluto – não passa de um generoso amplificador das contra-culturas cosmopolitas.”

A cultura pensada desta maneira não educa nem é resultado de educação, apenas embrutece, e não embrutece de uma maneira salutar, como embrutece cavar a terra ou cuidar de bois (precisamos de muitos brutos destes).