Caro George:
Neste mesmo dia, há dois anos, muitos de nós estivemos no Centro Cultural de Belém (donde as caravelas outrora partiram...), ao final da tarde, numa sala a abarrotar, a comemorar o Centenário do teu nascimento. Depois, à noite, no Fórum Lisboa e em muitos outros locais do país e do mundo, estivemos a ver aquele excelente filme sobre ti, realizado pelo teu neto, o João Rodrigo. Nessa mesma noite, o filme passou ainda na RTP Internacional e houve quem (em Timor, por exemplo) tivesse ficado sem dormir só para o ver, só para te ver…
Depois, por todo o ano de 2006, andámos pelo país e pelo mundo, em centenas de eventos, a celebrar o teu nome e as tuas ideias. Já não te lembras? Vai então a http://www.agostinhodasilva.pt/ (como verás, o portal foi agora recentemente reformulado, pelo nosso amigo Rui Matoso, de Torres Vedras, mas continua lá tudo).
Neste mesmo dia, há um ano, alguns de nós estivemos em Paris, numa Jornada em tua Homenagem. No coração da Europa, a celebrar um Homem Lusofonamente Universal…
Hoje, estamos aqui todos, neste novo projecto, da NOVA ÁGUIA e do MIL: MOVIMENTO INTERNACIONAL LUSÓFONO. Ainda e sempre, para celebrar e, sobretudo, concretizar o teu sonho: de um novo Portugal, de uma Nova Comunidade Lusófona e de um Novo Mundo…
Ainda e sempre, podes, pois, continuar a contar connosco!
Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".
Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".
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1 comentário:
O modo como Agostinho da Silva tocou vidas, só é comparável ao odor a chuva dos empedrados ao entardecer, que enche de terras de sonho a esperança de um coração jovem e impoluto!
Nunca te esqueceremos, Mestre!
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