Caros Confrades, agora que existe uma Declaração de Princípios e Objectivos fundamentais do MIL, há que assegurar a sua divulgação e discussão, bem como o crescimento e dinamismo do Movimento, sendo necessário pensar, apesar do seu carácter para já informal, numa orgânica mínima, o menos burocrática possível. Apelo a todos os que se identificarem com este projecto para que façam chegar ideias nesse sentido.
Pela minha parte, creio que o MIL deve estar aberto quer a associações, quer a indivíduos, que se deverão organizar, sempre que possível, nos seus lugares de residência ou de trabalho, em confrarias activas, a partir de um mínimo de três pessoas. Ao mesmo tempo, deve haver, com esse ou outro nome, uma Confraria coordenadora dessa estrutura e dessas actividades, composta pelos primeiros promotores do Movimento e por representantes das Associações que desde já a ele manifestaram a adesão.
A actividade fundamental seria, neste momento, divulgar e promover a discussão pública da Declaração de Princípios e Objectivos (bem como do manifesto da "Nova Águia"). Convém que isto seja todavia acompanhado de outras iniciativas que visem a promoção dos valores fundamentais da cultura portuguesa e lusófona, bem como de todas as actividades que visem servir o bem comum. Não vejo limites à partida para essas actividades senão os da imaginação e disponibilidade dos promotores. Como exemplos, em articulação com sessões de apresentação dos objectivos do MIL, vejo palestras, cursos, exposições, espectáculos, passeios, refeições, festas, associados a recolhas de fundos para suprir carências das populações e dos mais desprotegidos, promover melhorias locais e actividades de maior vulto, etc. O importante é que ninguém fique à espera das decisões vindas "de cima", sentindo que é a cada um de nós ou a cada confraria que compete tomar a iniciativa, informando naturalmente a Confraria coordenadora, que a divulgará e apoiará.
Venha ou não a revelar-se necessário um Regulamento interno, proponho desde já que assumamos, em todas as nossas actividades no âmbito do MIL, o que poderá ser o seu primeiro ponto: antes de iniciarem qualquer reunião ou actividade relacionada com o MIL, os presentes ficarão um momento em silêncio, comprometendo-se consigo mesmos, ou com o que para cada um haja de mais sagrado, a esforçar-se por que todos os seus pensamentos, palavras e acções sejam para o Bem do mundo e de todos os seres.
Creio que esta é a condição para que desde o início cada um de nós e este Movimento faça sua a diferença que pretende para o mundo, como exortava Agostinho da Silva, e se evite o mais possível a perversão destas iniciativas em mera busca de satisfação de interesses pessoais. O que é sempre um risco, convém disso estarmos conscientes, enquanto formos seres humanos limitados.
Sinto que nasce aqui algo de verdadeiramente importante, se formos fiéis aos princípios e objectivos que nos animam.
Um Abraço fraterno
A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra).
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa).
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286.
Donde vimos, para onde vamos...
Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)
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12 comentários:
Como aderir ao MIL?
Basta manifestar expressamente essa intenção: neste blogue ou através do mail novaaguia@gmail.com
Parece-me ser de crucial importância a relação que se estabelecerá entre os primeiros promotores do Movimento (núcleo original do MIL) e os Núcleos a haver.
Ao que me parece, a partir da aceitação da Declaração de Princípios e Objectivos (que talvez mereça ser burilada nesse sentido), a relação deverá assentar numa base de Liberdade.
Nos princípios só me pareceu ousada demais o que se disse em relação á galiza. Isso devia ficar para uma ação em paralelo e não intrínseca... "Quem tudo quer tudo perde"...
"C"aros Confrades, agora que existe uma Declaração de Princípios e Objectivos fundamentais do MIL, há que assegurar a sua divulgação e discussão, bem como o crescimento e dinamismo do Movimento,"
-> Penso que para já essa deve ser a prioridade número um do MIL: a sua divulgação e a divulgação da sua carta fundadora. Tudo o mais, desde o detalhamento dos seus princípios e causas, até à sua organização poderá ficar para um segundo momento.
" sendo necessário pensar, apesar do seu carácter para já informal, numa orgânica mínima, o menos burocrática possível."
-> Correcto. Estou de acordo, pelo menos deve existir uma organização mínima para que se possa cumprir eficazmente essa missão de divulgação.
" Apelo a todos os que se identificarem com este projecto para que façam chegar ideias nesse sentido."
-> Sugiro a criação de uma Confraria/Núcleo por cada país da Lusofonia.
-> E a criação de uma "Confraria/Núcleo Fundador/a para encetar todos estes primeiros esforços e missões.
"Pela minha parte, creio que o MIL deve estar aberto quer a associações, quer a indivíduos, que se deverão organizar,"
-> Concordo.
-> Falta agora estabelecer contactos, por países e por prioridades.
"sempre que possível, nos seus lugares de residência ou de trabalho, em confrarias activas, a partir de um mínimo de três pessoas. Ao mesmo tempo,"
-> Mais do que uma por país? Por áreas geográficas/munícipios/regiões e também por áreas funcionais (tipo Educação, Economia, Novas Tecnologias, etc?)
" deve haver, com esse ou outro nome, uma Confraria coordenadora dessa estrutura e dessas actividades, composta pelos primeiros promotores do Movimento e por representantes das Associações que desde já a ele manifestaram a adesão."
-> É a tal Confraria/Núcleo Fundador. Preferindo eu o primeiro termo...
"A actividade fundamental seria, neste momento, divulgar e promover a discussão pública da Declaração de Princípios e Objectivos (bem como do manifesto da "Nova Águia"). Convém que isto seja todavia acompanhado de outras iniciativas que visem a promoção dos valores fundamentais da cultura portuguesa e lusófona, bem como de todas as actividades que visem servir o bem comum. Não vejo limites à partida para essas actividades senão os da imaginação e disponibilidade dos promotores. Como exemplos, em articulação com sessões de apresentação dos objectivos do MIL, vejo palestras, cursos, exposições, espectáculos, passeios, refeições, festas, associados a recolhas de fundos para suprir carências das populações e dos mais desprotegidos, promover melhorias locais e actividades de maior vulto, etc. O importante é que ninguém"
-> Uma lista interessante que deve ser expandida e consolidade... A que somaria eu a divulgação de causas e propostas de ruptura capazes de captar o foco dos media...
" fique à espera das decisões vindas "de cima", sentindo que é a cada um de nós ou a cada confraria que compete tomar a iniciativa, informando naturalmente a Confraria coordenadora, que a divulgará e apoiará.
Venha ou não a revelar-se necessário um Regulamento interno, proponho desde já que assumamos, em todas as nossas actividades no âmbito do MIL, o que poderá ser o seu primeiro ponto: antes de iniciarem qualquer reunião ou actividade relacionada com o MIL, os presentes ficarão um momento em silêncio, comprometendo-se consigo mesmos, ou com o que para cada um haja de mais sagrado, a esforçar-se por que todos os seus pensamentos, palavras e acções sejam para o Bem do mundo e de todos os seres."
-> Concordo. Nada como criar ao pensamento e atitude correctas para alcançar os objectivos correctos...
"Creio que esta é a condição para que desde o início cada um de nós e este Movimento faça sua a diferença que pretende para o mundo, como exortava Agostinho da Silva, e se evite o mais possível a perversão destas iniciativas em mera busca de satisfação de interesses pessoais. O que é sempre um risco, convém disso estarmos conscientes, enquanto formos seres humanos limitados."
-> Não devemos temer ou evitar o confronto dentro do MIL ele é natural em organização não-monolíticas, como deve ser a nossa e saudável, porque aprofunda o pensamento e combate o dogmatismo que já afundou tantos movimentos políticos e ideológicos modernos... Nada mais perigoso do que alguém que está sempre certo e nunca muda de opinião, e para isso, é fundamental que haja confronto (não confundir com conflito) de ideias e que o processo dialéctico possa cumprir-se, sempre.
"Sinto que nasce aqui algo de verdadeiramente importante, se formos fiéis aos princípios e objectivos que nos animam."
-> Certamento. Podemos alterar ou contribuir para a alteração do mundo, se despertarmos a nossa consciência cívica e essa é a missão que cada um de nós pode cumprir no MIL.
...e quando digo numa base de liberdade, também quer significar qua a adesão ao MIL não impedirá pertenças religiosas, filosóficas, político-partidárias, tendências sexuais e outras. Todas necessariamente enquadradas na Regulamentação do Estado de Direito (que não está isento a críticas fundamentadas). Embora isto não signifique que o MIL esteja sujeito a limites quanto à sua particiapação social e política.
Luis:
"quando digo numa base de liberdade, também quer significar qua a adesão ao MIL não impedirá pertenças religiosas, filosóficas, político-partidárias, tendências sexuais e outras."
-> Concordo. Existem tantas tendências em qualquer movimento ou organização social, quanto os seus elementos, se esta fôr saudável...
-> Mas terá que haver uma concordância, uma plataforma de entendimento mínima comum, e essa, no caso do MIL, julgo que deve ser a da declaração de princípios e objectivos do MIL.
Contem comigo.
abraços
O meu contacto:
nmtorr2@gmail.com
De acordo Clavis. Precisamente o que eu referi no primeiro comentário que fiz a este texto.
Estou de acordo com o que Clavis e Luís dizem. Esclareço apenas que proponho de facto que existam tantos núcleos/confrarias do MIL quantos naturalmente surgirem, agrupando as pessoas por local de residência, trabalho, etc. Penso que isto multiplicará as actividades, adaptadas a cada situação, e trará para o Movimento a mesma descentralização coordenada que pretendemos para o país. Quanto à parte final do meu texto, aqui comentado, não me refiro ao confronto de ideias, que obviamente é desejável, mas à utilização do MIL para outros objectivos que não os seus: o bem comum. Por isso creio que é muito útil disciplinar um pouco a mente nesse sentido, altruísta, não egoísta, antes de se começar a fazer o quer que seja.
Tudo bem, tudo de Bom...
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