A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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domingo, 20 de janeiro de 2008

MIL VEZES NÃO AO ACORDO ORTOGRÁFICO

“Tecnicamente, o Acordo Ortográfico já está em vigor”. Mas isso, em Portugal, não significa nada. Também a Regionalização está inscrita na Constituição e por lá continua (paz à sua alma!). Por isso, continuemos a luta. De moratória em moratória, até a vitória final…

Num ponto, o MIL tem razão. O Acordo Ortográfico só tem sentido no quadro dum Acordo mais vasto, no âmbito dessa dita “União Lusófona”. Como, contudo, essa “União Lusófona” é uma quimera, o Acordo Ortográfico é absurdo e prejudicial, sobretudo para Portugal.

O grande e único beneficiado é o Brasil, que, com o Acordo Ortográfico, passa a assumir-se definitivamente como o porta-voz de todos os países lusófonos.

Até agora, o facto da ortografia seguida em Timor e nos PALOPS - países africanos de língua oficial portuguesa (sublinhe-se: "portuguesa") - ser a nossa, obstava a essa liderança brasileira.

Ultrapassado esse obstáculo, Portugal perde definitivamente o ascendente que ainda tem sobre todos os outros países lusófonos…

Por isso, MIL VEZES NÃO!

10 comentários:

Rui Martins disse...

Este Jorge Baptista deixa-me sem palavras.

Anónimo disse...

O acordo ortográfico é para unir mais os países e não ter um ou outro em "ascendente", a luta aqui é para igualar e não para sobrepor, na verdade elevar a língua portuguesa.

[s]s

Anónimo disse...

O senhor Jorge Batista tem toda a razão ... E eu e a minha família na esperança que a aproximação com Portugal transmitisse aqui para o Brasil esses constumes Europeus que vocês tão bem aprenderam ... Nas viagens que tenho feito a Portugal tenho notado uma diferença notória: Em dez anos, quase que deixou de se ver côcô de cachorro na rua, se vê muito menos pobre na Baixa de Lisboa e já não é preciso ir a Paris ou Londres para comprar a melhor moda Européia, graças aos shoppings lindos que vocês têm ...
Só não consigo explicar porque se vê tanto nêgo naquela rua próxima do teatro nacional ... Talvez seja sinal do vosso desenvolvimento ... Como a Holanda, a França e a Suiça, vocês se tornaram um país de imigração ... Mas vejam lá, não caiam nos mesmos erros do passado, tá? Se lembrem desta pouca-vergonha que vocês fizeram chamada Brasil ...

Bem que nós precisavamos de um pouco mais do vosso ascendente Europeu por cá ... A ver se esta terra Brasil entra um pouco mais na linha ...

Mas agora com o acordo ortográfico, tenho medo que todo o progresso e civilidade que vocês atingiram nos últimos anos graças á Europa vá pela pia abaixo ...

Anónimo disse...

Discordo em absoluto com a Dona Marília (a senhora nem sequer sabe escrever seu nome direito, né?). Nós aqui no Sul somos muito mais Europeus do que essa Portuguesada toda junta.

HEIL WOTAN!

Anne M. Moor disse...

Me parece que este blog não é para o que está acontecendo aqui. Pelo que entendi, as palavras de ordem são acrescentar, unir, compartilhar e construir. A ortografia, mesmo que importante, certamente não é o MAIS importante. Falando de linguagem e língua, muito mais importante é a semântica e a pragmática da língua e mais importante ainda é o ler e o entender, problema esse (o não saber nem ler e nem escrever) que é mundial. Passaríamos nosso tempo aqui de maneira mais prazerosa se pudêssemos discutir o ensino de língua portuguesa em contexto de sala de aula para que o ler se torne a mola propulsora da transformação do mundo. E só para esclarecer, a língua oficial falada no Brasil é Língua Portuguesa ou Português Brasileiro... Vamos tentar juntar idéias para crescer?

Renato Epifânio disse...

Cara Anne

Às vezes a polémica vai um pouco longe demais, mas nem por isso deixa de ser estimulante.
Quanto ao Acordo Ortográfico, também não penso que seja "o mais importante". Mas é relevante, até para que a sua questão deixe de vez de fazer sentido...

Anónimo disse...

Renato Epifânio tem razão sobre o livre uso do blog e também sobre o acordo Ortográfico. Fica bem claro que para convencionar-se o modo de escrita há um objetivo prático, justamente para que 200 e tantos milhões de falantes da lingua portuguesa tenham um padrão orientador.

Nada poderá ser compulsório sobre o pensar e falar. Não será mais como ao tempo do Conde de Oeiras, depois Marquês de Pombal; a intimar as colônias a falar a língua da metrópole. Pois a força e vitalidade dela é de ser o esperanto de tantos povos e culturas espalhados no mundo.

Mas, para não derivar o blog numa baixaria; sim é bom que a direção faça isso de ir pilotando o debate com a bússola do manifesto à mão. Com o tempo quem não houver afinidade, naturalmente, irá procurar a sua turma noutra freguesia.

Anne M. Moor disse...

Caro Renato,
Essas polêmicas sobre ortografia, seja da Lusofonia, seja da Língua Inglesa (com a qual convivo desde que nasci) são discussões intermináveis. Os países em que se fala português são cada vez mais e é natural que as diversas culturas envolvidas na construção das tantas identidades das nações tragam diferenças ortográficas...
Tbm acho que é uma discussão estimulante e necessária. Mas lembro aqui um parágrafo que anda pela internet (não achei para colar aqui) em que todas as palavras tem a primeira e última letra no lugar e as outras letras todas embaralhadas, e isso não deixa o texto illegível. Conseguimos lê-lo perfeitamente... Para pensar...
Abraço
Anne

Fred disse...

O Jorge Baptista simplismente desconhece o impacto e o custo do acordo ortográfico para o Brasil.

Klatuu o embuçado disse...

Sinceramente, acho que deveríamos todos voltar ao Latim, a começar pelos Chineses e os Russos.