A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Desaforismos

Como conciliar uma ideia que passa por ser de direita, a de pátria, com outra que passa por ser de esquerda, a de libertação ? A questão só se coloca, mal, para quem ainda pensa em termos de direita e esquerda. Todavia a resposta está dada desde Camões a Agostinho da Silva, passando por Vieira, Pascoaes e Pessoa, entre outros, ao apontarem como vocação de Portugal e da cultura lusófona ser uma cultura da libertação universal: assumindo a quintessência das sabedorias planetárias, ser um dos fermentos de uma alternativa mundial à globalização da estupidez, da ganância e da insensibilidade que assinala o triunfo e o canto de cisne do paradigma civilizacional dominante. O Portugal e a comunidade lusófona que temos de refundar, a partir de cada um de nós mesmos e de agora, é acima de tudo uma ideia a praticar: a de expandir a consciência e de servir o bem comum dos seres vivos. Isso tem implicações espirituais, intelectuais, artísticas, éticas, políticas, ecológicas e económicas. Totais. Como o Todo a que o melhor da nossa saudade aspira.

4 comentários:

Anónimo disse...

Fará sentido falar de uma libertação universal. Não será a libertação um designio essencialmente pessoal?
Cumprimentos
Conceição

Paulo Borges disse...

Referia-me à intenção de nos libertarmos como contributo para que todos se libertem: um desígnio pessoal que se visa universalizar. Mas, na verdade, poderá uma verdadeira libertação ser apenas pessoal ? O que é uma pessoa: uma entidade separada do universo ? Um ponto separado do infinito ?

Rui Martins disse...

É uma excelente questão. O próprio termo induz logo para uma associação à "Direita" tradicional, já que a Esquerda essa, é tradicionalmente "internacionalista"...

Passando de lado esta possível (e certa) confusão, aquilo que importa aqui sublinhar é a especificidade da atitude portuguesa em relação ao Conceito, e que se prende não tanto com uma afirmação da diferença perante o "Outro", mas mais, e sobretudo, com a superação dessa própria diferença, englobando o Eu com o Outro, amalgamando e produzindo aquele "homem Renascentista" curioso com tudo e que bateu os sete mares em busca do Preste João e dos ideias por ele representados.

Portugal não será nunca uma "Pátria" como o são os países do norte que criaram esse conceito no século XIX em pleno fervor dos nacionalismos. A ideia de "Portugal" não é portuguesa, nem sequer os "portugueses" um ethnos, raça micigenada por essência e "rafeira" no melhor sentido, por oposição aos "puros e loiros" hiperbóres. Por isso reside em Portugal a semente desse mundo novo...

João Beato disse...

Sem dúvida, essa enorme estupidez da bipolarização ideológica entre direita e esquerda; já não serve para nada, só impede o livre pensamento.

O actual ciclo civilizacional já terminou. O mundo que vemos diariamente é o que resta do brilho de uma estrela morta.

Só aparentemente é que a libertação poderá ser "pessoal", pois a Consciência é só Uma: a "pessoa" é uma i-lusão dionisíaca, no fundo somos todos Um. O português é mestre em transcender a estreita noção de "pessoa": identifica-se facilmente com todos os Outros, reconhece-se como o Todo. Libertar-se a si e ao seu Irmão é a sua missão.