A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

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Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

A Voz dos Precursores (Padre António Vieira sobre Túbal, fundador mítico de Setúbal e de Portugal)

"[…] Tubal, como dizem todos os intérpretes daquela primeira língua (que era a hebraica) quer dizer: Orbis, et mundanus: Homem de todo o mundo; homem de todo o orbe; homem de toda a redondeza da terra. Pois de todo o mundo, de todo o orbe, de toda a redondeza da terra um homem ? Sim: porque este homem era o primeiro fundador de Portugal, era o primeiro português, era o primeiro pai dos portugueses: aqueles homens notáveis, que não haviam de ser habitadores de uma só terra, de um só reino, de uma só província, como os outros homens: senão de todo o mundo, de todo o orbe, de todas as quatro partes da terra. E assim como o romano se chama romano, porque é de Roma; e o grego se chama Grego, porque é de Grécia; e o alemão, porque é de Alemanha, assim o português se chama Mundanus, porque é de todo o mundo, e se chama Orbis, porque é de toda a redondeza da terra. E como toda a terra é sinónimo de Portugal […]” - Padre António Vieira, Sermão Gratulatório e Panegírico pregado na manhã de dia de Reis [1669], Sermoens, XV, pp. 10-11.

1 comentário:

Rui Martins disse...

"[…] Tubal, como dizem todos os intérpretes daquela primeira língua (que era a hebraica) quer dizer: Orbis, et mundanus: Homem de todo o mundo; homem de todo o orbe; homem de toda a redondeza da terra. Pois de todo o mundo, de todo o orbe, de toda a redondeza da terra um homem ? Sim: porque este homem era o primeiro fundador de Portugal, era o primeiro português, era o primeiro pai dos portugueses:"
-> Mas sabe-se que Tubal foi uma "invenção" (não na essência da palavra actual) do Renascimento... Houve feitorias pontuais dos fenícios entre nós (a mais próxima em Almada), mas nunca colónias, ou presença permanente... A escrita que os cónios do Sul adaptaram é prova desses contactos pontuais. Adaptaram os signos e o valor de alguns, mas não encontramos a língua fenícia nas lápides funerárias desse povo...

" aqueles homens notáveis, que não haviam de ser habitadores de uma só terra, de um só reino, de uma só província, como os outros homens: senão de todo o mundo, de todo o orbe, de todas as quatro partes da terra. E assim como o romano se chama romano, porque é de Roma; e o grego se chama Grego, porque é de Grécia; e o alemão, porque é de Alemanha, assim o português se chama Mundanus, porque é de todo o mundo, e se chama Orbis, porque é de toda a redondeza da terra. E como toda a terra é sinónimo de Portugal […]” - Padre António Vieira, Sermão Gratulatório e Panegírico pregado na manhã de dia de Reis [1669], Sermoens, XV, pp. 10-11."
-> O recurso à neutralidade do latim, como referi... Mundanus? Unir o mundo sob um tipo diferente de Governo Mundial (diferente daquele que propele hoje as diversas "uniões" de "europeia", a "alca", "africana" e a mercosul"))
-> Movimento Mundanus? Orbis Mundis? Vieira é uma fonte importante nesta questão da designação. Vou procurar onde meti os meus "história de antónio vieira" de Lúcio de Azevedo, buscando inspiração...
-> De facto, o português, é essencialmente uma corrupção do Latim...