A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Brasiluso

"Diante dos consumismos e modismos, lembremos sempre - aos lusófonos de Portugal, Brasil, África, Ásia e Oceânia - a nunca renunciarmos ao «princípio e o método de democratização das nossas sociedades... pela miscigenação, pela mistura de raças, pelo intercurso entre as culturas. Princípio e método que são a maior contribuição portuguesa e brasileira para o melhor reajustamento das relações entre os homens».
Gilberto Freyre nunca afirmou a democracia racial pronta e acabada na lusofonia, e sim que Portugal e Brasil dela estão mais próximos que qualquer outra cultura ou civilização actual. Compare-se Brasil e Portugal nesta viragem do século XX ao XXI, com a Bósnia, Chechénia, Kosovo ou Ruanda-Burundi. Que a África, a Ásia e a Oceânia lusófonas sigam também este caminho ao seu modo e maneira, inovando-os embora e protestando, acrescentando. Compare-se ainda Portugal e Brasil com as relações internas interétnicas nos Estados Unidos e países europeus com pretensão de ditarem normas a este respeito.
Ninguém é perfeito, nisto somos menos imperfeitos, motivo não de comemoração imobilista e sim de incentivo, mesmo de desafio, a corrigirmo-nos mais e melhor à frente de quem nos quer diminuir no contexto do conflito cultural, dentro do qual se efectuam os económicos, políticos, tecnológicos e éticos, em proveito dos seus interesses nem sempre coincidentes com os nossos, por trás de todo o seu discurso mais moralista que moral.
A presença de Portugal no Mundo é também a do Brasil e a de toda a lusofonia diante de antigos e novos desafios."

Vamireh Chacon, O Futuro Político da Lusofonia (Verbo, p.11)

2 comentários:

João Beato disse...

Talvez um tanto "deslocada" a comparação de Portugal e Brasil com a Bósnia, Chechénia, Kosovo ou Ruanda-Burundi...

Rui Martins disse...

"Diante dos consumismos e modismos, lembremos sempre - aos lusófonos de Portugal, Brasil, África, Ásia e Oceânia - a nunca renunciarmos ao «princípio e o método de democratização das nossas sociedades... pela miscigenação, pela mistura de raças, pelo intercurso entre as culturas. Princípio e método que são a maior contribuição portuguesa e brasileira para o melhor reajustamento das relações entre os homens».
-> E onde - desde Albuquerque - Portugal sempre uma atitude frente aos "colonizados" radicalmente diferente de outros europeus... (se é que o somos mesmo).
-> E da nossa apetência para a mistura das gentes, nasceu aquilo que é hoje a gente brasileira, mistura de raças tupis, europeias, africanas, numa cor de pele impossível de identificar e antecipação daquilo que será a raça humana daqui a 50 anos: não mais um conjunto de raças (se é que elas existem), mas uma única e global raça humana imensamente miscigenada e por essa razão inoculada contra todas as formas de racismo.