A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sexta-feira, 16 de outubro de 2009

O Mar de Atlas e o Céu de Tártaro




Barro cinzento esculpido
A imagem da mãe e do menino
Em máscaras de gás
Nuvens de poeira.

Sozinha em frente ao mar
Devagar assobio ao vento
Quente do Verão que passa…
A Nostalgia fere-me os sentidos docemente

E apaga-me aos poucos, deixando apenas
No horizonte uma antiga fotografia do pôr-do-sol
E uma melodia sem graça, mas triste.
A saudade caminha comigo ao longo das dunas cinzentas.

Vale deserto onde a luz vai e vem
Nas mãos das nuvens de fumo.
E as gotas da chuva de Verão batem vermelhas contra a janela
Incendeiam-me por dentro como se fossem fogo,

Choro com elas e caio por terra
Todo o meu coração é uma brasa acesa na chuva de Verão
Um lago imenso, com ilhas-rochedo, no fogo-aceso do pôr-do-sol
Espelho de mil cores, azuis violetas vermelhos, fénix
Contra a cinza-memória da rocha e seus esconderijos
De caranguejo. E os cavaleiros de fogo que ainda acreditam num Novo Mundo…
No amor…

Eu já não… e eu sou tudo isto.

Uma memória que fecha os olhos lentamente
E que se prepara com amor para um longo Inverno.

Oh que paixão delicada, por gelo, azul e branco
Estalagmites, montanhas geladas! Vales cobertos de neve…

Vem Outono, vem Inverno,

Leva-me.

Babalith




Atlantic, Moonspell, 2006

2 comentários:

antiquíssima disse...

Se o lirismo redimisse há muito que teria chegado o Reino de Deus.

Ruela disse...

Excelente!


Abraço.