Menos de um ano após ter
decorrido, por iniciativa do Instituto de Filosofia Luso-Brasileira e do
Instituto de Filosofia da Universidade do Porto, um Colóquio sobre “A Obra e o
Pensamento de Amorim de Carvalho”, é agora lançado o volume que resultou desse
evento (MIL/ DG Edições), assim justificado, na contracapa: “Nascido, no Porto,
duas semanas antes de José Marinho (1904-1975), a quem sobreviveria alguns
meses, e mais velho um ano do que Álvaro Ribeiro (1905-1985), em cujas
tertúlias lisboetas participou regular e activamente, até se ter fixado em
Paris, em meados dos anos 60 da passada centúria e onde a morte o veio
surpreender faz, agora, precisamente, quarenta anos, José Maria Caldas de Matos
Amorim de Carvalho (1904-1976), que, literariamente, se identificava pelos dois
últimos apelidos, foi uma singular figura da nossa reflexão contemporânea a
que, até hoje, não fora conferida a atenção de que, inquestionavelmente, é
merecedor, lacuna que o presente colóquio pretendeu começar a preencher.”
O volume inicia-se com uma
panorâmica da vida e obra de Amorim de Carvalho, realizada pelo seu filho,
Júlio Amorim de Carvalho, seguida de uma série de mais de uma dúzia de ensaios,
que abordam as várias facetas do seu pensamento: J. Pinharanda Gomes, «A
crítica dos filósofos portuenses – Amorim de Carvalho»; Afonso Rocha, «A
metafísica de Sampaio (Bruno) segundo Amorim de Carvalho: um "positivismo
metafísico”»; António Braz Teixeira, «A ontognosiologia de Amorim de Carvalho»;
Artur Manso, «Amorim de Carvalho e a missão universalista de Portugal»; Filipe
Delfim Santos, «A correspondência entre Amorim de Carvalho e Delfim Santos»; Joaquim
Pinto, «Amorim de Carvalho e a intimação ontológica ao(s) "eu(s)"
orteguiano(s)»; José Almeida, «Amorim
de Carvalho: entre o exílio e O fim histórico de Portugal»; Júlio
Amorim de Carvalho, «Da noção de poesia à métrica na obra de Amorim de
Carvalho»; Manuel Cândido Pimentel, «A dialéctica mononómica de Amorim de
Carvalho»; Mário Carneiro, «Amorim de Carvalho, crítico de Fidelino de
Figueiredo»; Renato Epifânio, «Para além d’O
fim histórico de Portugal»; Samuel Dimas, «O problema de Deus na filosofia
de Amorim de Carvalho: necessidade e liberdade, emanação e criação».
Sessões de Lançamento: 6 de
Abril, 17h, Palácio da Independência – Sala Antão de Almada (Lisboa) | 7 de
Abril, 17h, Biblioteca da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto.
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