A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Evocação de José Pedro Machado, na NOVA ÁGUIA 16

José Pedro Machado, tendo-se demitido de Assistente da Faculdade de Letras de Lisboa, no final do ano lectivo de 1942-43, enveredou depois pela carreira de Professor Efectivo do Ensino Técnico, nela atingindo invulgar notoriedade e geral simpatia, como o testemunham os milhares de alunos e professores que com ele aprenderam, trabalharam e conviveram.
 
Ultrapassando múltiplos e por vezes inesperados obstáculos, JPM soube construir, ao longo dos anos, uma frutuosa carreira de investigador, no exigente campo da Filologia.
 
Por incontestável relevância, de entre as principais obras da sua vasta bibliografia, cumpre destacar :
 
·         O Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa, em cinco volumes, começado a publicar em 1952 e concluído no início dos anos 60 ;
 
·         O Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, em três tomos;
 
·         Analogamente, a sua tradução, directamente do árabe para português, do livro sagrado dos muçulmanos, o Alcorão, obra enriquecida com abundantes notas explicativas em matérias afins da Filologia, como a História, a Geografia, a Literatura e a Religião, quer do mundo islâmico, quer do cristão ;
 
·         A sua elaboração ou coordenação, ao longo de decénios, de muitos Dicionários afamados da Língua Portuguesa, entre eles o sempre referenciado Dicionário de Morais, da autoria de um brasileiro, António de Morais Silva, Bacharel em Direito, pela Universidade de Coimbra, considerado o primeiro dicionário inteiramente dedicado à Língua Portuguesa, continuamente actualizado, desde 1789, tendo a sua 10ª e última edição, a de 1959, saído em 12 grossos volumes, profundamente revista, corrigida e muito aumentada, com abundantíssima cópia de abonações de escritores clássicos para explicação dos termos aí compilados, num trabalho em que colaboraram também os estudiosos credenciados do idioma pátrio Augusto Moreno e Cardoso Júnior ;
 
·         O Grande Dicionário da Sociedade da Língua Portuguesa, igualmente em vários volumes, etc.

(excerto)
Por António Blanco