A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quinta-feira, 26 de março de 2015

De Paulo Ferreira da Cunha, para a NOVA ÁGUIA 15: "CIDADANIA PRIVADA E CIDADANIA PÚBLICA: DIÁLOGOS COM TOMÁS MORO, ERASMO E AGUSTINA"


Cremos que se pode discernir, no fenómeno geral da cidadania, uma cidadania pública (a mais corrente e visível, na ágora) e uma cidadania privada (que fundamenta a primeira, que se esteia na civilidade, mas que a transcende, sendo um reduto de dignidade pessoal, elemento essencial a qualquer Estado de Direito).
Para abordar convenientemente uma temática tão banalizada e tornada desinteressante em termos culturais como infelizmente vai sendo já a da cidadania, vítima que tem sido da retórica plastificadora e burocratizante de profissionais rotineiros das grandes palavras, e embrulhada no assético contexto do politicamente correto, afigura-se-nos muito necessário não seguir os caminhos habituais, e ir buscar pistas inspiradoras de algum modo para alguns certamente inusitadas. Para isso, o manancial literário (lato sensu) e dos clássicos (antigos e modernos) é sempre um tesouro inestimável. É pois o que faremos neste texto: procurar inspiração em dois autores clássicos do Renascimento, e numa autora já clássica e nossa contemporânea. Resultará assim um trabalho de Law & Literature, direito & literatura, e não uma especulação de pura teoria política, teoria do estado, ciência política ou afins. Não se pretende, como é óbvio, fazer qualquer uso pro domo de qualquer dos autores, mas apenas aproveitar a sua inspiração para, ao comentá-los, ir modelando as nossas próprias perspetivas. (excerto)