A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Texto de Joaquim Domingues para o próximo nº da NOVA ÁGUIA



“Apologia de Castilho” (excerto)

Como estamos longe da peregrina noção de que a língua é mero instrumento do pensamento que, esse sim, é que teria de ser claro e distinto! Isto sem falar na impugnação de qualquer mérito de Castilho, afora o da estreita área da literatura convencional! O tópico sugere reflexões mais matizadas acerca do conceito de literatura e dos critérios de valor prevalecentes na conservadora perspectiva de tantos historiadores e críticos literários. Baste-nos, porém, nesta circunstância, exaltar a obra de quem, muito antes de Fernando Pessoa, teve consciência do valor constitucional da língua na formação do homem e em especial de quanto urge libertar a portuguesa língua dos factores de abastardamento cujos efeitos se projectam em quase todos os planos da vida social. O poder integrador da língua, já patente, por contraste, na confusão de Babel, mais brilha ainda na diversidade sem fim dos autores que, cada um a seu modo, como António Feliciano de Castilho, ousam ampliar o comum espírito que anima o seu povo.

Joaquim Domingues