A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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domingo, 6 de junho de 2010

A Arte na era do porquinho Babe - 2ª, 7 de Junho, 23 h, no Jardim de Inverno do Teatro S.Luiz (Chiado)

Tudo começou há 15.000 milhões de anos com uma explosão de luz na noite do tempo. O Universo era um puré homogéneo em expansão de electrões, fotões, quarks, neutrinos e outras belas e exóticas partículas como os gravitões e os gluões.

Umas dezenas de microssegundos após esta explosão o universo era já um caldo primitivo de quarks e gluões e um quadragésimo de microssegundo depois, quando a temperatura já tinha descido um bilião de graus, os quarks uniram-se para gerarem os nucleões: protões e neutrões.

Foi um pouco como um pudim que se mete no forno: à medida que incha, as passas afastam-se umas das outras. Poeiras interestelares iniciaram uma dança em volta de embriões de estrelas, formando discos análogos aos anéis de Saturno, que pouco a pouco se começaram a unir constituindo estruturas rochosas de dimensões sempre crescentes, acabando por se aglomerarem em planetas. Um desses planetas, ainda incandescente, escapando inexplicavelmente às forças magnéticas que o sustinham num ponto exacto de uma galáxia, viu-se engolido num fino tubo de espaço-tempo – também conhecido como buraco de verme -, entrando num universo paralelo ligado ao nosso por um comprimento de onda que nos permite viajar no tempo.

A vida nesse planeta sem passado, presente ou futuro, não apareceu nos oceanos, como durante muitos anos se acreditou, mas sim em lagoas e pântanos – locais secos e quentes durante o dia, frios e húmidos de noite - nos quais longas cadeias de moléculas ficaram cativas associando-se espontaneamente em pequenas cadeias de ácidos nucleicos, formas simplificadas do ADN, que viriam a ser o futuro/ presente/ passado suporte da informação genética dos seres desse planeta.

Jajouka, assim se chamou/ chama/ chamaria esse planeta, nasceu da argila e os seres que nela habitavam/ habitam/ habitaram, eram compostos de poeira do meta big bang e continham neles toda a memória do universo.

É neste planeta que sempre existiu, existe, e nunca existirá, que foi concebido este espectáculo, que retracta A Arte na era do porquinho Babe.

MENU

ENTRADA – Souflée de Mental Noise, servido akusmaticamente por Ilsa D´Orzac, acompanhado de esculturas metalizadas à lá Rui Chafes.

COUVERT – Sons eletrónicos marinados em laptop por D.W.ART

APETIZER – Strawb Rock au vapeur com voz de Bernardo Devlin

VEG DISH – Manifesto fresquinho com vídeo pedagógico e gritos de animais por Paulo Borges & Vítor Rua & Ilsa D´Orzac

CONSUMÉ – Performance apimentada por Carlos Zíngaro e Ainoah Vidal

PRATO I – Bateria cortada às fatias com facas por Marco Franco & Iana Reis

PRATO II – Contrabaixo salteado com piano preparado por Hernâni Faustino & Manuel Guimarães

VEG LYRIC – Canção com coração e alma por Rita Braga

FAST FOOD – Brain Waves com óculos de luz no forno por Karlheinz Andrade

DESSERT – Salada de sons improvisados com molho de performance regado em vídeo art por Vítor Rua & Carlos Zíngaro & Manuel Guimarães & Hernâni Faustino & Marco Franco & Ilsa D´Orzac & Sílvia Tengner

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