A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sábado, 8 de maio de 2010

Depoimento sobre os 5 anos do pontificado de Bento XVI, publicado hoje na Revista "Única", no "Expresso"

Como presidente da União Budista Portuguesa não me compete fazer juízos sobre o responsável supremo da Igreja Católica. Todavia, enquanto cidadão, direi que uma apreciação dos cinco anos do seu pontificado não pode omitir a Carta Aberta aos Bispos recentemente escrita pelo teólogo Hans Küng, espelho das questões com que se debate hoje a Igreja.

Sendo um dos maiores empenhos da União Budista Portuguesa o diálogo inter-religioso, conforme nos pediu S. S. o Dalai Lama, considero que as confissões e os responsáveis religiosos, em geral, dão ainda passos muito tímidos no sentido de um verdadeiro diálogo, que permita compreender, aceitar e respeitar o outro a partir da sua diferença, sem presumir possuir a verdade. Crentes e descrentes permanecem muito receosos de que o diálogo perturbe a segurança de crenças dogmáticas, não fundadas na experiência (não excluo o budismo e os budistas). Como defendia Agostinho da Silva, necessitamos de um diálogo onde todos participem: religiosos, agnósticos e ateus. Disso depende uma cultura da paz, compreensão e fraternidade e que as religiões sejam o que é suposto serem: diferentes medicamentos para diferentes males mentais e emocionais da humanidade e não modos de os agravar. Para isso têm de saber preservar a sabedoria que nelas é intemporal, adaptando-a todavia à mutação acelerada dos homens e do mundo. O que significa hoje transcenderem o antropocentrismo da nossa civilização, respeitando o equilíbrio ecológico e os direitos de todos os seres sencientes, humanos e não-humanos.

Esperemos que os religiosos se comportem religiosamente, sendo o primeiro exemplo do que propõem aos outros.

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