A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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domingo, 18 de abril de 2010

«Caeiro sob o espéculo de Sartre - As (as)simetrias de Caeiro e Roquentin»

Caros amigos e colegas,

Convidamos todos os interessados a assistir à apresentação de Pedro Tiago Serras, «Caeiro sob o espéculo de Sartre - As (as)simetrias de Caeiro e Roquentin», que terá lugar na próxima 4ª feira (21 de Abril, 10.00-11.15h, sala 4.03, Edifício ID da FCSH). A apresentação será seguida por uma discussão aberta a todos os participantes. O abstract da conferência e todos os pormenores acerca do programa de conferências para este ano podem ser consultados nesta página. Eis o abstract da conferência:

Se Roquentin apresenta uma consciência reflexiva que se volta para si e que concomitantemente se reflecte a si mesma, Caeiro projecta a exterioridade das coisas na sua interioridade, saindo de si (suspendendo-se) para, através do exterior, chegar de novo a si, fazendo um movimento circular cujo ponto de chegada é equivalente ao desejo que lhe impulsiona o ponto de partida, deambulando pelas coisas em busca do que espera a priori encontrar. Sendo o Eu, portanto, anterior ao éclatement para o “lá fora”, o outro intercala-se entre ele e ele-mesmo apenas para confirmar a coincidência de ambos. Estes dois, no caso de Roquetin, não são sobreponíveis, sendo o último uma metamorfose que se opera sobre o primeiro. Mas para que Caeiro se encontre pela recriação da linguagem que o gera, é preciso que esteja à partida fixado, tornando-se no que já era – um pour-soi que escolheu tentar construir sobre si um en-soi. A dificuldade em Caeiro não advém da ausência de atribuições conceptuais às coisas, mas daquilo em que o indivíduo (Caeiro) se vê transformado na inexistência desses mesmos vínculos de significação. Difere Roquentin do poeta pessoano, uma vez que encerra em si, com todos os custos humanos inerentes, a impossibilidade de um utópico en-soi.

Agradecemos toda a ajuda possível na divulgação desta mensagem.
http://www.redefilosofiaeliteratura.org/