A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Do Magistério da Filosofia Portuguesa

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O tempo será o caminho da sociedade ideal de consciências angélicas, e, em cada mónada, a colheita das suas virtudes e a intensidade do seu sonho.

Leonardo Coimbra, Obras Completas de Leonardo Coimbra, vol. I, Criacionismo (Esboço de um Sistema Filosófico), Lello & Irmão Editores, Porto, 1983, p. 378.


Uma cadeira pode ser vista como mera coisa para se sentar, traves de madeira feita utilidade, e uma mesa como coisa para descansar os cotovelos, pousar copos e chávenas, e do mesmo modo se pode entender paredes, portas e tectos – quem não é do café mais não compreenderá, porque para pertencer ao café é preciso beber primeiro um anjo antes de entrar; sim, um anjo inteiro. É preciso degluti-lo, sem hesitação e temor, aceitar o fogo, a brasa viva a descer da garganta até ao âmago da alma.
Depois poder-se-á falar do que não é público, dos nexos ocultos, do que os mestres transmitem, de como o café, as mesas, as cadeiras se transformam num magistério eterno que guarda a Pátria; poder-se-á, porém com parcimónia, porque os testemunhos e os legados são tesouros e os cofres não se podem abrir a qualquer, porque em todas as épocas medram os ladrões, os loquazes, os labrostas e os poltrões.
Desta ética secreta cuidam os discípulos, fidelidade absoluta, honra. Não é discípulo quem quer, é discípulo todo aquele que dá provas, pela obra e pelos actos – mas acima de tudo é discípulo o que mantém vivo, imorredouro, o crepitar do fogo ancestral dentro de si.

Jesus Carlos

Publicado no MILhafre:
http://mil-hafre.blogspot.com/2010/02/do-magisterio-da-filosofia-portuguesa.html