A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sábado, 28 de novembro de 2009

A situação cultural hoje!?

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País pequeno, grande cultura?
País de povo em ponto grande? Ou país de pequeninos em Portugal? Grandes lá fora?
Há escolas de grandes? Pequenas?
Artes casam com educação? Em que tempos e territórios?
Quantas escolas de pequenos nos pensam?
Pensa-se? Escreve-se? Pinta-se? Compõe-se? Pratica-se? Age-se? Coze-se? Cose-se?
Bordados encetados e bem acabados? Cerzidos? Pespontos bem certos?
Praticamos culturas? Histórias da vida de cada um? Cerimónias e tempos? Nomes!?
Que memorizamos? Que memorizámos e ainda ritualmente revemos?
Trabalhos prosseguidos à custa de cantos? Noites vividas escutando contos? Que mais histórias se ouve? Anedotas?
Quantos provérbios se sabe de cor e salteado? Lengalengas? Trava-línguas?
Quem nos coloca adivinhas em frente? Qual é a nossa frente?
O mar existe em nossa frente? Ou mais terra do que mar?
Qual o lado que mais interessa? Interior? Ou exterior? Fora? Ou dentro? Cima ou baixo?
Fala-se disso? Disso… o quê?
Quem fala connosco? A terra? E os rios e as rias?
Fala-se com a terra? Com o mar, ria e rio? Onde? Que água nos rega e alimenta?
Que alimentos mastigamos? Com quem aprendemos a comer?
O companheiro junto a nós? Ou alguém que vem de cima?
Conversa-se no céu? Como e porquê?
Céu é dentro? Alto ou baixo?
Respigam-se restos? Para onde vão as sobras? Para as galinhas?
Que galinhas nos chocam? Há galinhas chocas? E quantos galos nos governam?
Vêem-se águias por aí? Velhas? Novas?
Que mais é moderno nesta sociedade? Coisas antigas?
Que tradições ainda vivem sem darmos por elas?
Quando se escreve ou pensa ou dorme ou acorda, sabe-se que o passado anda por aí a espreitar?
De que serve estar atento?
Como reparamos a falta que tínhamos cometido por não ter reparado naquilo que devíamos reparar?
Reconhecemo-nos sendo aquilo que somos? Ou parecemos?
Longe ou perto somos grandes?
Gostamos de ser quem e quando somos?
Somos quem? Qual é a situação cultural hoje?

*

O que tem o IELT – Instituto de Estudos de Literatura Tradicional da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa – a ver com esta conversa de Ana Paula Guimarães sobre situação cultural hoje?!

Nós, IELTsadores e IELTistas, raramente somos convidados para nos pronunciarmos sobre situação cultural hoje. Desta vez, foi a directora chamada a proferir sua sentença. Como não sabe responder…perguntou. Faz mal agir assim? Ou assado… era melhor? Ah! Ainda bem, a IELTsar é que a gente se entende.

Nós, IELTsadores e IELTistas, temos tentado ir IELTsando para ver se nos entendemos connosco e convosco, vós, os de lá-fora-das-portas e vós, os que vão cuidando da terra em redor da sua criação como quem resguarda os bens e os haveres.

Nós, IELTsadores e IELTistas, tentamos lançar, humildemente, húmus perto da casa e depois ficar a prever florescimento de qualquer planta um pouco mais longe (à maneira de compor bolas de sabão… tentando que vivam distantes).

Nós, IELTsadores e IELTistas, tencionamos continuar a procurar fios que nos unam e nos separem, a detectar sinais em matérias demasiado próximas e, no seu tempo, a dá-los a ver aos outros, os que não somos nós e que bem gostaríamos de ver entusiasmados.

Será que nós, IELTsadores e IELTistas, conseguiremos movimentar um pouco a situação cultural hoje-em-dia na rua onde moramos? Se não conseguirmos “mudar a vida de quem vive mais longe, pelo menos, que consigamos mudar a vida de quem vive ao pé de nós”, recados deixados algures.
É assim? Basta?
Sabemos que não chega mas há que começar, continuar. Começar outra vez. E prosseguir.

P.S.: Se quiser perder (ou ganhar) um tempinho – estamos public(it)ando os nossos gestos diários –… espreite algumas acções desenvolvidas pelo referido IELT – Instituto de Estudos de Literatura Tradicional:
www.ielt.org
www.memoriamedia.net
www.grandepequeno.com

Ana Paula Guimarães