A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sábado, 31 de outubro de 2009

"O homem venceu o mundo para tombar de joelhos perante as armas que outrora forjou"



- Alfred Kubin, Die Dame auf dem Pferd [A Senhora sobre o cavalo], 1900-1901.

"Pergunta - À fatalidade dos primeiros tempos substitui-se uma nova fatalidade?

Resposta - A obra do homem é a sua fatalidade, o homem venceu o mundo para tombar de joelhos perante as armas que outrora forjou. Admirai a sua cegueira e deplorai a sua constância. Ah, como ele é ingrato, ligeiro, pérfido e razoável! Obriga-se a servir, as suas penas e vigílias aliviam-no e quanto mais é infeliz mais se estima.

Pergunta - O Estado, obra do homem, não pende sobre o seu autor? Não suplicia o autor e não o obriga a uma servidão sem exemplo?

Resposta - O homem tem demasiada necessidade do Estado para que o Estado não abuse da sua vantagem e de instrumento não se erija em dominador. Sem o Estado, o homem cessa de ser um homem, o homem criado entre os animais deles em nada se distingue, mas o homem que o Estado deprava é mais atroz que as próprias feras, toca o fundo do horror e perguntamo-nos então se não será necessário conferir a preferência aos brutos"

- Albert Caraco, Huit Essais sur le Mal, Lausanne, L'Âge d'Homme, 1963, pp.25-26.

3 comentários:

Anónimo disse...

Muito bem!

Paulo Borges disse...

À sua revelia publico aqui o comentário de Damien, no blogue "Serpente Emplumada":

"O Estado é essa hidra que uns tantos entronizam rainha que é absoluta monarca sem parecê-lo.

Ubícua, que em lugar algum alguém consegue chamar à pedra, é ela a monstruosa desculpa para o des-mando dos mais vis, em seus dislates, inviesas e desvarios.

O Estado é sem culpa formada e sem culpados. É crime perfeito. E diz-se fonte do direito.

O Estado é o tirania travestida de senhora séria, com o amen idiota da ingenuidade do cidadão ressonante na cadeira eléctrica democrática, a que o ligaram depois de sucessivas assembleias do santo ofício da bagunça pública terem recusado votar a electrocução dos impunes do deboche".

Babalith disse...

Ubíqua.