A Águia, órgão do Movimento da Renascença Portuguesa, foi uma das mais importantes revistas do início do século XX em Portugal. No século XXI, a Nova Águia, órgão do MIL: Movimento Internacional Lusófono, tem sido cada vez mais reconhecida como "a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português". 
Sede Editorial: Zéfiro - Edições e Actividades Culturais, Apartado 21 (2711-953 Sintra). 
Sede Institucional: MIL - Movimento Internacional Lusófono, Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa). 
Contactos: novaaguia@gmail.com ; 967044286. 

Donde vimos, para onde vamos...

Donde vimos, para onde vamos...
Ângelo Alves, in "A Corrente Idealistico-gnóstica do pensamento português contemporâneo".

Manuel Ferreira Patrício, in "A Vida como Projecto. Na senda de Ortega e Gasset".

Onde temos ido: Mapiáguio (locais de lançamentos da NOVA ÁGUIA)

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sábado, 3 de outubro de 2009

MITOS BRASILEIROS


A LENDA DO NEGRINHO DO PASTOREIO
MITOS BRASILEIROS
Antigamente, há muitos, muitos anos atrás,havia nos pampas um estancieiro muito rico e muito malvado.
Todos o temiam e odiavam pela sua perversidade, sua avareza e sua cupidez.
Seus inúmeros escravos sofriam, nas suas unhas,as penas do inferno;morriam às dúzias de trabalhos e maus tratos.
Numa fatídica manhã de sexta-feira, um negrinho, filho de escravos do estancieiro e,por,isso,também seu escravo,apesar da sua pouca idade e inexperiência,foi mandado pastorear uma tropilha de cavalos baios,ariscos e indomáveis,e,no pastoreio pelos campos perdeu a tropilha.
O amo o surrou de uma forma bárbara;o negrinho ,uma criança franzina,não resistiu à surra de relho;ainda sangrando foi jogado num formigueiro e devorado pelas formigas.
Alguns anos depois,tropeiros e peões começaram a ver um belo negrinho,arrodeado de luz,conduzindo uma bela tropilha de cavalos baios,através das campinas.Os sons da cavalhada enchiam os pampas.
Pairando sobre tudo e todos,Nossa Senhora,sua madrinha,o abençoa.
Como afilhado da Virgem, que vela por ele,quem perder qualquer objeto,é só pedir ao negrinho,que ele o põe à vista do dono.Então,convém acender uma vela e agradecer ao menino.
Seu poder chega até a fronteira de São Paulo Paulo e se espalha por todo o Brasil.
Até hoje,o negrinho bonito e nutrido,percorre os campos conduzindo seus cavalos.
O mito é tipicamente gaúcho,mas,se espalhou por boa parte do país.
Talvez, através dele,as pessoas queiram compensar os escravos por seus martírios,achando que,pelos sofrimentos que suportaram,mereciam as graças do Senhor. Foram canonizados pelo povo,na pessoa de uma criança frágil e indefesa.
Existem várias versões para essa lenda,pois,gaúcho bom não pisa no poncho nem deixa ninguém contar mentira.Mas,versão...cada um tem a sua!
Fontes:Simão Lopes Neto
Guia do Folclore Gaúcho
Geografia dos Mitos Brasileiros

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